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Militar da GNR constituído arguido por suspeita de abuso de poder

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O militar da GNR que, esta terça-feira, imobilizou um cidadão brasileiro na repartição das Finanças do Montijo, distrito de Setúbal, foi constituído arguido.

O Ministério Público constituiu como arguido o militar da GNR que aplicou um mata-leão a um cidadão brasileiro na repartição das Finanças do Montijo, avança o Expresso.

Segundo o semanário, o militar, que estava à civil na altura em que imobilizou o utente, foi indiciado pelo crime de abuso de poder e está a ser alvo de um processo disciplinar por parte da Inspeção Geral da Administração Interna.

O incidente ocorreu, esta terça-feira, quando Jair Costa decidiu fazer um vídeo com o telemóvel para se queixar do serviço das Finanças onde estava a ser atendido.

O elemento da GNR aparece nas imagens a imobilizar o brasileiro pelo pescoço, acabando este por ficar inconsciente. Este golpe é conhecido por provocar a asfixia e o homem só terá recuperado a consciência depois de receber algumas palmadas no rosto.

Jair Costa, que tinha sido detido, foi libertado no dia seguinte com termo de identidade e residência, a medida de coação mais leve. À chegada ao tribunal, o cidadão brasileiro diz que se sente “envergonhado, pois nunca pensou em passar por uma situação deste tipo”.

Na altura, a GNR também anunciou a abertura de um processo de inquérito para averiguar as circunstâncias da detenção, notando que o cidadão “teve uma atitude imprópria e ofensiva para com os funcionários” da repartição de Finanças.

No entanto, a manobra utilizada pelo militar poderá ter infringido as leis da própria Guarda Nacional Republicana, que proíbem o uso de força física dos seus agentes.

ZAP //

4 Comments

  1. no brasil com um comportamento daquela natureza era logo um tiro na cabeça, era o que merecia, mas como não estamos no brasil , a autoridade é que paga, só estão a favorecer os mal educados

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