(dr) Aalborg Håndbold
![](https://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2025/02/cfc082b0fb0cdfe63a6c3dbcf94cc82d-783x450.jpg)
Miguel Martins
Internacional português poderia ter elevado (ainda mais) o nível da seleção no evento. Afinal, contra-análise contrariou resultado do teste.
Tudo foi praticamente esquecido porque Portugal chegou às meias-finais e acabou no 4.º lugar, pela primeira vez. Mas, antes de começar o Mundial de andebol, uma notícia abalou a comitiva nacional.
Miguel Martins foi suspenso. O jogador, sempre convocado para grandes competições nos últimos anos, seria um dos jogadores mais utilizados pelo selecionador Paulo Jorge Pereira.
Em causa estava um alegado controlo antidoping positivo por testosterona exógena, durante o… Euro 2024. Ou seja, o castigo foi anunciado um ano depois, na véspera da estreia de Portugal no Mundial 2025.
O central do Aalborg ficou “profundamente chocado”, a Federação Portuguesa de Andebol nada soube, de qualquer desenvolvimento, até ao dia do anúncio da suspensão. e o caso suscitou dúvidas, até nos maiores países do andebol europeu.
Ninguém entendia o processo, com dúvidas sobre a recolha e com a EHF, federação europeia, a indicar que o assunto tinha sido encerrado graças a um teste negativo.
Agora, pouco depois do final do Mundial, Miguel Martins pode voltar à competição com efeitos imediatos: a contra-análise contrariou o resultado inicial do teste.
Em comunicado, a Agência Internacional de Testagem (ITA) informou que o laboratório credenciado da Agência Mundial Antidopagem (AMA) que coletou a primeira amostra (A) por altura do Euro2024, em janeiro do ano passado, comunicou hoje que a contra-análise (B), realizada na mesma altura a pedido do jogador, “não confirmou o resultado da amostra A”, que indicava a presença de testosterona exógena, um esteroide anabolizante androgénico.
“O jogador foi hoje informado que a suspensão provisória de que foi alvo, por alegada violação das regras de antidopagem, foi retirada face ao resultado da contra-análise. O jogador está autorizado a regressar à competição e aos treinos com efeitos imediatos”, refere a nota da ITA.
De acordo com a entidade, o referido laboratório “irá proceder a uma investigação interna para identificar as causas que levaram à discrepância nos resultados das amostras A e B” e que impediram Miguel Martins de participar no último Mundial de andebol.
ZAP // Lusa