Michael Phelps, o desportista olímpico mais laureado da história, foi hoje suspenso por seis meses pela Federação norte-americana de natação por conduzir embriago e será excluído dos Mundiais do próximo ano.
A sanção da USA Swimming, que surge uma semana depois de Michael Phelps, 18 vezes campeão olímpico, ter sido detido por conduzir embriagado e em excesso de velocidade, expira a 06 de abril de 2015, mas a federação decidiu também excluir o nadador dos Mundiais de natação, que vão decorrer entre 02 e 09 de agosto, na cidade russa de Kazan.
Phelps, que poderá continuar a treinar no seu clube, foi sancionado por ter infringido o Código de Conduta da federação.
O recordista de medalhas (22) olímpicas deixará também de receber o subsídio mensal a que tem direito da parte da USA Swimming.
“Em caso de infração, é responsabilidade nossa tomar as ações oportunas. A conduta de Michael foi grave e requer consequências”, explicou a entidade.
Na madrugada de 30 de setembro, Phelps foi mandado encostar pela polícia, depois de o seu Land Rover ser apanhado a 135 km/h numa zona cuja velocidade máxima permitida é de 72 km/h, divulgou a polícia de Maryland.
O nadador de 29 anos foi acusado de conduzir sob a influência de álcool, em excesso de velocidade e de ter pisado duplos traços contínuos.
Esta é a segunda vez que Phelps sofre esta acusação: em 2004, foi detido com acusações semelhantes e condenado a 18 meses com pena suspensa.
Em 2009, o nadador, que hoje admitiu no twitter ter um problema e ir procurar ajuda, foi fotografado a fumar marijuana numa festa.
O norte-americano, que colecionou 18 ouros olímpicos, retirou-se da competição depois de Londres2012, mas regressou aos treinos no início deste ano.
No mês passado, Phelps protagonizou um impressionante regresso à competição, ao conquistar três medalhas de ouro nos Campeonatos Pan Pacíficos na Austrália.
/Lusa
Se fosse em Portugal, era branqueado por uma Federação e acólitos que tudo fariam pra que o “menino de oiro” não faltasse ao evento. Grande exemplo este, deveria ser seguido pelos nossos conterrâneos. A América é de extremos, ou tem muito bom ou muito mau, este sem dúvida é digno de destaque pela positiva.