Percurso entre Casa da Música e Praça do Império, afinal, não terá qualquer solução provisória com autocarros da STCP.
O Metrobus no Porto poderia estar a circular desde setembro. Em agosto, foi anunciada a conclusão geral das obras na Avenida da Boavista e no restante percurso até à Praça do Império. Os acabamentos ficaram fechados no mês seguinte.
No entanto, o percurso continua vazio – algumas bicicletas vão aproveitando a nova via para circular.
Faltam chegar os veículos a hidrogénio que farão a operação. Tinha ficado acordado que a STCP iria operar a linha.
Mas, no meio de diversas confusões, incluindo paragens no sítio errado, foi afastada a possibilidade de uma solução provisória, antes da chegada dos novos veículos – que passaria por autocarros “normais” da STCP.
Essa ideia foi rejeitada em novembro. A STCP e a Polícia Municipal do Porto chumbaram o uso do canal de metrobus para a circulação provisória da linha 203 por falta de segurança.
Divergências que originaram mesmo a demissão da presidente da STCP, Cristina Pimentel, do cargo de vogal não executiva da Metro do Porto.
Agora, surge a indicação de que, apesar de estar tudo pronto há quatro meses, o metrobus só deve começar em abril.
Entre janeiro e fevereiro, em princípio, a Metro do Porto vai receber os veículos movidos a hidrogénio (tinha sido anunciado que chegavam ainda em 2024). Vai realizar formação e testes, tratar de burocracias, depois espera começar a operar normalmente em abril.
A Metro do Porto confirmou à rádio Renascença que não vai adotar qualquer “solução provisória” – que teria de ter “aluguer de outros veículos, obrigava a uma série de adaptações cujo tempo de realização ultrapassava o da chegada das composições definitivas”.
O metrobus ia começar a circular em 2023, depois seria no verão de 2024, afinal será na primavera de 2025… em princípio.