Metro de Lisboa diz que remoção de bancos começou em 2017

O Metro de Lisboa rejeitou esta quinta-feira qualquer ligação entre o processo de remoção de bancos de algumas carruagens com o novo passe.

O Metropolitano de Lisboa esclareceu esta quinta-feira que o processo de remoção de bancos de algumas carruagens começou em 2017, tendo em vista a criação de “um espaço multiusos”, que pode ser utilizado para transporte de crianças e de bagagens.

Numa nota divulgada, a empresa explicou que quando a medida foi implementada ainda não estava anunciada a introdução do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), descartando assim qualquer relação entre a remoção de bancos e o novo passe.

De acordo com o Metro de Lisboa, a primeira intervenção aconteceu há dois anos, encontrando-se “em serviço de exploração duas unidades triplas [dois comboios com seis carruagens]”, com o objetivo de “ganhar mais espaço para transporte de grande volume e de bagagens”, bem como “para transporte de crianças em cadeiras de bebé”.

A empresa sublinhou ainda que aumentou a capacidade de oferta face à procura registada em toda à rede, na sequência do PART.

“O aumento da oferta foi concretizado através da implementação dos novos horários de comboios”, sublinhou o Metro de Lisboa, citado na nota, referindo que a execução “ocorreu em meados de abril nas linhas Amarela, Vermelha e Azul, às horas de ponta da manhã e da tarde”.

Esta medida possibilitou o aumento da velocidade dos comboios para 60 km/h, o aumento da frequência e a redução dos tempos de espera, segundo o metro.

O Metropolitano de Lisboa relembrou que “continuará a monitorizar continuamente e sempre que se verificarem variações significativas na procura, mesmo que pontuais, adotando medidas de adequação da oferta”.

ZAP // Lusa

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