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Metro de Lisboa parado devido a greve com adesão próxima dos 100%

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Mário Cruz / Lusa

A circulação do Metropolitano de Lisboa encontra-se interrompida devido a uma greve que começou às 00:00, embora as carruagens tenham circulado até às 01:30, o que para a federação sindical que promove o protesto é “uma violação” pela empresa.

Convocada pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), a paralisação, entre as 00:00 e as 24:00 de hoje, decorre contra a falta de condições de trabalho e os aumentos salariais de 0,9% propostos pela administração, entre outros motivos.

Anabela Carvalheira, representante sindical da Fectrans, disse esta manhã à agência Lusa que o protesto está a ter uma adesão próxima dos 100% e que a circulação só deverá ser retomada às 06:30 de segunda-feira, conforme perspetivou também a empresa.

A sindicalista referiu que os trabalhadores entraram em greve às 00:00, mas a empresa fez com que as carruagens circulassem até às 01:30, o que, no seu entender, representa “uma violação” dos acordos estabelecidos sobre o direito à greve.

A Lusa tentou contactar um representante da empresa, sem sucesso.

A greve, que coincide com um fim de semana em que decorre na cidade o festival de música Rock in Rio, provocou perturbações no serviço desde as 23:00 de sábado.

Segundo o sindicato, os trabalhadores decidiram manter a paralisação, prevista há algumas semanas, apesar do anúncio pelo Metropolitano de Lisboa de que já iniciou a contratação de maquinistas e o reforço das equipas de manutenção.

As contratações decorrem de uma autorização concedida pelo Governo, no âmbito do Plano de Atividades e Orçamento de 2022, para a contratação de 58 trabalhadores: 34 agentes de tráfego, 13 oficiais de manutenção, dois inspetores de obra e nove técnicos especializados.

Outro dos assuntos que não têm a concordância das organizações sindicais é o aumento salarial de 0,9% proposto pela empresa, que os sindicatos consideram estar “muito abaixo da inflação do país”.

Além da paralisação de 24 horas, os trabalhadores cumprem até ao final deste mês uma greve ao trabalho suplementar e eventos especiais.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e as 01:00.

// Lusa

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2 Comments

  1. Aqui se vê a força do PCP nas empresas privadas não consegue fazer greves,na comunicação social não existe o mínimo problema laboral,há muitos anos que a comunicação social resolveu estes problemas,todos principescamente bem Pagos para a defesa dos seus acionistas, com favores á classe Política para que não se atreverem a meterem-se com eles,e assim o PCP o BE não se metem.

  2. É o que acontece ás empresas que os comunistas do PCP e do BE, exigem que sejam do Estado, para depois as usar para Greves,e desgraçar as pessoas e o País, nas empresas privadas não entram, até no hospital de Braga que não tinha problemas antes de passar para o Estado, agora é pior a situação lá, que as mortes causadas por o Putin que está em guerra.

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