Os mais ricos também sentem: há menos milionários (são quase 22 milhões)

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A guerra começou, a economia tremeu, as acções caíram. 23 grandes mercados foram envolvidos neste estudo.

A crise económica em diversos países, muito relacionada com a guerra na Ucrânia, tem alterado a rotina de muitas pessoas – os portugueses que o digam.

Quem está na classe média “treme” um pouco, quem já tinha poucos rendimentos passou a ter ainda menos.

Mas também os mais ricos sentem os efeitos desta mudança no panorama internacional, que já tinha começado em 2020 por causa da pandemia.

No ano passado o número de milionários em todo o mundo desceu. O número de fortunas também caiu.

Em 2022 passou a haver 21.7 milhões de milionários (queda de 3,3%) e o total de fortunas caiu 3,6% para 78 biliões de euros.

Os dados do World Wealth Report 2023, da Capgemini, são citados no Dinheiro Vivo. A consultora inquiriu mais de 3 mil pessoas de alta riqueza em 23 grandes mercados.

A América do Norte é a região com mais fortunas. Mesmo assim o valor total naquela zona desceu 7,4% em relação a 2021. Na Europa desceu 3,2%, para uma fortuna total de 23 biliões de euros.

A contrariar a tendência, os negócios do petróleo e do gás fizeram as fortunas subir na América Latina (2,1%), África (1,6%) e Médio Oriente (1,5%).

A empresa sugere que falta digitalização aos grandes gestores: “A falta de ferramentas digitais que se faz sentir impede os gestores de fornecerem aconselhamento financeiro adequado e de oferecerem uma experiência de valor acrescentado ao cliente”.

O inquérito confirmou o desinteresse pelo mundo digital: 67% dos inquiridos não coloca como prioridade alta a maturidade digital ponta a ponta da sua empresa.

ZAP //

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