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Menino-bomba salvo pela polícia curda

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Um rapaz de 15 anos com um colete de explosivos foi salvo este domingo pelas forças de segurança do Curdistão iraquiano. A bomba foi removida antes que pudesse ser detonada, e o rapaz não tendo sofrido ferimentos.

Depois de este domingo um rapaz de 12 a 14 anos se ter feito explodir num casamento em Gaziantep, provocando pelo menos 51 mortos, um outro adolescente com um cinto de explosivos foi encontrado pela polícia curda – e salvo antes de se ter feito explodir.

O rapaz, cuja identidade não foi divulgada, foi interceptado pela polícia curda em Kirkuk, a 240 quilómetros a norte de Bagdade, envergando um cinto de explosivos por baixo da camisola.

O adolescente, que estava vestido com uma camisola do seu ídolo, o argentino Lionel Messi, chorava muito quando foi encontrado, e contou que tinha sido sequestrado por homens de cara tapada, que lhe colocaram os explosivos.

Segundo a agência de notícias curda Rudaw, o rapaz chegou a Kirkuk vindo de Mossul, e teria sido recrutado pelo Estado Islâmico, organização que já reivindicou a autoria da acção falhada.

O alvo do atentado seria ao que tudo indica um local de culto xiita em Kirkuk, disse aos jornalistas o chefe da polícia local, Khattab Omar Aref.

“As forças policiais conseguiram frustrar uma operação terrorista que podia ter causado muitas vítimas e uma catástrofe na província”, afirmou o governador de Kirkuk, Najmeddin Karim, citado pela AFP.

O Estado Islâmico tem usado com frequência mulheres e crianças não só para perpetrar atentados suicidas, mas também como alvos desses mesmos atentados.

Das 51 vítimas mortais do atentado com um menino-bomba deste domingo num casamento em Gaziantep, 29 eram igualmente menores de idade.

ZAP / ABr

3 Comments

  1. Pobre criança! É horrendo o que fazem com as crianças…esta criança está traumatizada, merece cuidado e protecção, Deus a proteja!

  2. Se não houvesse tanto interesse no negócio das armas no mundo certamente já haveria mais humanismo e punição mais fácil para quem tenta-se fazer da guerra uma forma de vida e de morte.

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