A morte de uma menina de 8 anos no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, após ter alta numa primeira ida à unidade, está a ser investigada. A família da criança suspeita de negligência médica e critica o atendimento prestado. O irmão da criança falecida está a ser medicado para a Gripe B, uma vez que o Hospital suspeita que na base da morte estará uma “virose gripal”.
O Serviço de Saúde da Madeira (SESARAM) já abriu um inquérito para investigar as circunstâncias da morte de uma menina de 8 anos, no último domingo à tarde.
A criança foi uma primeira vez ao Hospital Dr. Nélio Mendonça no sábado, apresentando um quadro de febre alta e desmaios. “Receitaram umas gotas para a constipação e perguntaram se tinham Ben-u-ron em casa, quando a febre era altíssima”, lamenta um elemento da família da criança em declarações ao Jornal da Madeira (JM).
A menina teve alta, mas no domingo, uma vez que não melhorou, voltou a ser levada pelos pais às urgências mais próximas da residência da família, o Centro de Saúde de Machico. “Devido à sua situação inspirar cuidados mais diferenciados, (foi) transferida em ambulância, acompanhada por um profissional de saúde para o Serviço de Urgência Hospitalar no Funchal, onde, lamentavelmente, viria a falecer”, explica uma nota do SESARAM divulgada pela comunicação social.
A criança terá tido “uma paragem cardio-respiratória” à chegada ao Hospital do Funchal, como explicou o director do serviço de Urgência Pediátrica da unidade, Manuel Pedro Freitas, em declarações recolhidas pela RTP1.
Este profissional descarta a hipótese de erro médico e frisa que tudo indica que “seja uma situação viral que poderá, eventualmente, ter atingido outros órgãos”. “A criança foi correctamente observada e a medicação foi feita de acordo com a observação”, salienta o médico.
Nesse sentido, e para evitar um novo desfecho trágico, o irmão da menina falecida estará a ser medicado para a Gripe B, como avança o JM.
A gripe B é um dos sub-tipos mais comuns do vírus da influenza, apresentando grande potencial de transmissão. Habitualmente, não apresenta complicações, assemelhando-se a uma qualquer gripe comum, mas pode resultar num quadro mais grave. Sem tratamento adequado, pode levar a complicações como pneumonia e Síndrome Respiratória Aguda Grave.
A autópsia à criança vai ser realizada nesta terça-feira. “Só a autópsia poderá dar um diagnóstico mais correcto” do que de facto aconteceu, como nota o médico Manuel Pedro Freitas.
A família da menina promete “lutar até às últimas consequências pelo apuramento da verdade e de eventuais responsabilidades médicas a assacar a alguém”, considerando que os pais “estão indignados com a falta de resposta no primeiro atendimento que tiveram no hospital”, como frisa um familiar ao JM.
E por negligência médica não teria sido? A situação vai de facto muito feia em relação à saúde neste país!.
Estou convicto que houve negligencia Medica. Uma criança de 8 Anos com um quadro Clínico e um Diagnostico desta gravidade, deveria no mínimo ser hospitalizada em S.O, e não enviada para casa, havendo ocorrido notoriamente crises convulsivas. Cada vez mais vem a Publico casos de negligencia Medica com desfechos trágicos para os Utentes. É importante para não dizer “Vital” por um termo a tais falhas. A Vida e a Saúde não tem preço . Há bons e maus Profissionais em todas as áreas profissionais, assim que bons e maus Ministros (as) da Saúde. Mas no que diz respeito a Saúde de cada um de nós, é inadmissível haver incompetências e negligencias !…Responsabilidades, exigem-se !