Melchior suspeito de falsificar contrato para garantir BMW de 80 mil euros

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O presidente do Turismo do Porto e Norte, Melchior Moreira, terá falsificado um contrato de aluguer com um concessionário para garantir um BMW de 80 mil euros. Esta é uma das suspeitas que recai sobre ele no âmbito da Operação Éter.

O Jornal de Notícias apurou que o Ministério Público (MP) suspeita que Melchior Moreira, que está em prisão preventiva, contornou as regras da contratação pública, recorrendo à “modalidade de aluguer operacional para adquirir, para deslocações oficiais, um BMW melhorado com extras caros”.

O veículo foi contratualizado por 80 mil euros quando o Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) só poderia gastar até um máximo de 60 mil euros, frisa o jornal.

Para contornar as normas da contratação pública, o contrato de aluguer foi registado como um contrato de publicidade nas contas do TPNP. Assim, para todos os efeitos, o concessionário seria pago para promover o Turismo do Porto e Norte.

Melchior Moreira está implicado na Operação Éter que investiga suspeitas em torno de contratos, por ajuste directo, de mais de cinco milhões de euros efectuados pelo TPNP com empresas de José Simões Agostinho, empresário de Viseu.

José Simões Agostinho também está entre os suspeitos da investigação, tal como a directora do TPNP, Isabel Castro, a jurista da entidade, Gabriela Escobar Gomes, e a empresária Manuela Couto, detentora de empresas de comunicação.

Melchior Moreira foi o único dos suspeitos a ficar em prisão preventiva.

ZAP //

5 Comments

  1. A culpa é de quem permite que administradores e outros altos cargos andem de BMW e outros topo de gama de 80.000 euros e até mais. Distribuam por esses senhores VW´s Polo (Autoeuropa agradecia). Acabava o regabofe e a ostentação.

      • Aliás, devia ser obrigatório o estado comprar, como primeira opção, viaturas produzidas em portugal! Alguém vê a Markel num carro japonês ou francês?

      • 100% de acordo. Esta malta habitua-se às mordomias e o contribuinte que pague, como se o saco de dinheiro não tivesse fundo.

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