MBWAY
A SIBS está a ponderar deixar associar contas de pagamento ao MB Way, o que pode resultar num aumento dos custos para os utilizadores. A empresa diz que a decisão final sobre as comissões cabe aos bancos.
A possibilidade de um agravamento das comissões do serviço MB Way está a gerar preocupações entre os utilizadores. A Deco, organização de defesa do consumidor, expressou receios de que as alterações em curso possam resultar em custos adicionais para os utilizadores.
No entanto, a SIBS, empresa responsável pela gestão da rede Multibanco e do serviço MB Way, esclareceu que a decisão final sobre qualquer aumento de comissões cabe exclusivamente aos bancos, não à própria SIBS.
De acordo com informações reveladas pelo ECO em maio, a SIBS está a desenvolver uma mudança que permitirá associar contas de pagamento ao MB Way, além da solução atual baseada em cartões de pagamento.
Esta alteração poderá fazer com que as transferências sejam tratadas como imediatas, em vez de pagamentos entre cartões, o que pode levar a um aumento nos custos do serviço. No entanto, a decisão de implementar qualquer agravamento nas comissões será tomada pelos bancos, que são também acionistas da gestora do serviço.
A SIBS refere que o seu papel é apenas ser um processador de serviços tecnológicos, destacando que as condições de utilização do MB Way são definidas pelas instituições financeiras que oferecem o serviço aos seus clientes. “São as instituições financeiras que definem as diferentes condições de utilização do serviço”, afirmou uma fonte da empresa ao Jornal de Negócios.
A SIBS não comentou se já ocorreram discussões sobre o tema com os bancos ou com o Banco de Portugal. Entretanto, o Banco de Portugal, liderado por Mário Centeno, afirmou à Lusa que está “a acompanhar” o tema das comissões no MB Way e a avaliar os possíveis impactos das alterações em curso. O Ministério da Economia também indicou que está a acompanhar a situação de perto e poderá considerar ajustes legislativos para proteger os consumidores.
é simples, passo a utilizar Revolut.
Qualquer dia nem o ordenado chega para tantas comissões, manutenções de contas e tantas outras aldrabices, só serve para tirar dinheiro a quem lá o deposita, ainda vamos voltar em força ao pagamento em dinheiro apesar de tanta tecnologia. Assim ninguém controla onde o gastamos, fica mais dinheiro na economia e muito menos nos bancos, cambada de gulosos.