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“O material escolar mais importante”. Escolas já receberam verba para comprar máscaras

Rodrigo Antunes / Lusa

As escolas já receberam as verbas para comprar as máscaras que irão distribuir gratuitamente pelos alunos e funcionários e alguns estabelecimentos de ensino estão a planear ter equipamentos extra

Dentro de um mês, em meados de setembro, quando o novo ano letivo começar, só os alunos mais pequenos vão conseguir entrar na escola sem máscara, já que a partir do 2.º ciclo, o uso deste equipamento de proteção indivual é obrigatório.

“A máscara vai ser o material escolar mais importante, porque sem ela, ficam impedidos de entrar na escola. Os manuais são essenciais, mas conseguem entrar na escola se os deixarem em casa, o mesmo não vai acontecer com a máscara”, alertou Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), em declarações à agência Lusa.

Segundo números avançados pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, o Governo vai gastar cerca de sete milhões de euros para garantir máscaras e outros equipamentos de proteção individual às escolas para o regresso às aulas em setembro.

As escolas já receberam as verbas para comprar o material que será disponibilizado gratuitamente pelos alunos e funcionários: será um ‘kit’ com três máscaras laváveis que servirão para o primeiro período de aulas, uma vez que “cada máscara pode ser lavada 25 vezes”, explicou Filinto Lima.

Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes Escolares (ANDE), acrescentou que é preciso abrir concursos públicos para escolher a empresa a quem irão comprar as máscaras e outros materiais, acreditando que dentro de um mês estará tudo pronto para receber os alunos em segurança.

Para garantir que ninguém fica impedido de entrar no recinto escolar, as direções já estão a planear soluções, tais como ter máscaras na papelaria da escola.

As escolas devem reabrir em situação de normalidade e só uma evolução negativa da pandemia levará a decisões contrárias, de maior ou menor alcance, que o Governo disse esta quinta-feira estar preparado para tomar.

ZAP // Lusa

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