Um dos países mais desenvolvidos e felizes do planeta vive sob uma rotina diária de novos tiroteios ou explosões.
Quando se pensa na Suécia, mais do que pensar em ABBA ou Ibrahimović, pensa-se num país que, apesar de frio, é um dos desenvolvidos e um dos mais felizes do planeta.
Aliás, há poucos dias, foi actualizado o relatório dos países mais felizes, e a Suécia ocupa o sexto lugar.
Mas a Suécia desenvolvida e feliz não é a Suécia segura que muitas pessoas imaginam.
A revista Vice sublinha que praticamente todos os dias há tiroteio ou explosão na Suécia.
Ao longo deste século, um dos países com menor taxa de homicídios na Europa passou a ser o país com maior taxa de homicídios com armas de fogo da Europa, ao lado da Croácia.
Só no ano passado houve 391 tiroteios, 90 explosões com granadas ou explosivos caseiros, 63 pessoas assassinadas a tiros. Tudo recordes.
Já em 2023 houve 71 tiroteios, que feriram 19 pessoas e mataram 7, além de 38 explosões.
Há um factor fulcral para esta diferença: guerra de gangues. E com armas e explosivos pelo meio.
Mas é uma “onda de crimes repleta de balas que aparentemente surgiu do nada”, lê-se no artigo.
No entanto, há origens. Houve uma espécie de tempestade perfeita: um submundo do crime fragmentado, um exército de jovens privados de direitos, segregados, e abundância de armas e drogas.
O crime é algo mais global agora, as comunicações nas redes sociais ajudam, aumentam as rotas de abastecimento do mercado negro e o número de próprios criminosos.
Tem havido um aumento de jovens, muitos deles imigrantes de segunda geração do Médio Oriente e da África Oriental, envolvidos em episódios de violência relacionada com armas e bombas, na Suécia .
Um jovem entrevistado pela revista é filho de pais somalis. O jovem explicou: “Não somos suecos. É óbvio pela nossa aparência e fomos tratados como tal. Eu e a minha família sempre nos sentimos como estranhos neste país” – e virou-se para o mundo do crime. Está preso. É suspeito de homicídio, quando se envolveu num dos diversos tiroteios do país; uma discussão pessoal que acabou com um tiro sobre outro adolescente.
“Se eu pudesse voltar no tempo, pediria aos meus pais para não me darem à luz neste país e neste bairro, porque pessoas como nós são sempre empurradas para uma direcção, mesmo que não queiramos”, continuou.
O jovem, cujo nome não foi revelado, diz que a arma era tão fácil de pegar como é beber água de uma torneira.
Na Suécia, “matar é simples”.
O que também passou a ser simples foi a compra de grandes quantidades de drogas. Antes, só havia “meia dúzia” de chefes do crime que conseguiam essas compras, provenientes de Espanha e Países Baixos; agora há muito mais gente nesse mundo, com redes internacionais complexas e diversificadas. Redes criminosas numerosas e descentralizadas no poder.
Mais pessoas (muito por causa da imigração, sim), mais competição, mais crimes, mais mortes.
Os jovens dos bairros lutam entre si. Pelo poder, pelo reconhecimento, pela superioridade. Com drogas pelo meio, com dinheiro pelo meio. Com discussões mesquinhas pelo meio. E há mortes.
Outro factor contribui para o aumento destes crimes: os jovens armados não sentem medo da polícia, da Justiça no geral – porque há muito poucas condenações na Suécia por este motivo. Em mais de dois terços dos tiroteios, ninguém é preso.
E há outro aspecto que já se está a verificar: a exportação. Os jovens que “aprenderam” a ser criminosos na Suécia já começaram a disparar – e a matar – fora do país nórdico.
Fora ou dentro do país, os adolescentes criminosos na Suécia preparam-se para um de dois desfechos: futuro sombrio ou morte prematura. Não há outro rumo.
Os suecos finalmente perceberam que nem toda a imigração é boa.
Os portugueses também chegarão à mesma conclusão… após cometerem os mesmos erros dos suecos.
Mais uma conquista da democracia liberal, de pernas abertas para mentes criminosas, que financiadas pelos genocidas do Forum Económico Mundial de DAVOS, trazem para a Europa a mentalidade e comportamento do terceiro mundo!