Máscara de proteção? Não, este passageiro prefere usar uma cobra

Um passageiro improvisou e usou uma cobra como máscara durante uma viagem de autocarro, que decorreu, na segunda-feira, numa cidade perto de Manchester. Acabou por ser convidado a sair do transporte.

Existem as máscaras descartáveis de uma só utilização, as máscaras reutilizáveis, e até as máscaras de tecido – que são laváveis. O que talvez não saiba é que pode haver outro tipo de máscaras. O destemido homem decidiu usar uma cobra como máscara durante uma viagem de autocarro entre Swinton e Manchester.

À primeira vista, parecia um mero cachecol que também servia de proteção das vias respiratórias mas, de repente, o objeto começou a mexer-se e causou curiosidade a todos os outros passageiros. Um dos presentes gravou a situação num vídeo, que depois acabou por publicar no YouTube.

Parece demasiado insólito para ser verdade, mas tratava-se efetivamente de uma longa cobra enrolada ao pescoço que cobria a boca e parcialmente o nariz.

Apesar da duvidosa proteção respiratória, esta foi provavelmente a forma que o passageiro encontrou de cumprir as normas estabelecidas para cumprimento do distanciamento social. Segundo a BBC, se era essa a ideia, saiu furada. Uma testemunha garantiu que os outros passageiros acharam o incidente “muito engraçado” e não se incomodaram com a presença do réptil.

Uma passageira, que preferiu manter-se anónima, disse mesmo que durante a viagem “ninguém pestanejou”.

Seja como for, o caso criou um problema para as autoridades de transportes, uma vez que a utilização de um meio de proteção respiratória para passageiros acima dos 11 anos é obrigatória no Reino Unido.

Um porta-voz da rede de transportes de Manchester disse à BBC que “as regras do governo claramente afirmam que estas proteções não têm de ser máscaras cirúrgicas e que os passageiros podem fazer as suas próprias máscaras ou utilizar algo apropriado, como um cachecol ou uma bandana”, ainda assim “e apesar de haver uma certa dose de interpretação do que podemos usar, não cremos que tal se aplique à pele de cobra”, acrescentou.

O passageiro (e a sua cobra) foram assim convidados a sair do transporte.

ZAP //

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