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Jihadista de Aveiro vai ficar em isolamento na prisão de Monsanto

O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal impôs hoje prisão preventiva ao cidadão marroquino, detido na Alemanha e entregue a Portugal, suspeito de adesão e apoio ao grupo extremista Estado Islâmico e recrutamento e financiamento do terrorismo.

“O Ministério Público apresentou ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal o cidadão de nacionalidade marroquina hoje entregue às autoridades portuguesas”, refere, em nota à comunicação social, a Procuradoria-Geral da República.

“Realizado o interrogatório, o juiz decidiu, em consonância com o promovido pelo Ministério Público, aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva“, acrescenta a nota da PGR.

Segundo apurou a SIC Notícias, o arguido irá ficar detido em isolamento no Estabelecimento Prisional de Monsanto.

Segundo a Polícia Judiciária, o cidadão marroquino chama-se Abdel Tazitem, tem 63 anos, residiu na zona de Aveiro e foi detido na Alemanha no âmbito de um Mandado de Detenção Europeu (MDE) emitido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

A Procuradoria-Geral da República adianta que o DCIAP está a investigar a “prática de crimes de adesão e apoio a organização terrorista internacional (Daesh-ISIS) e recrutamento e financiamento ao terrorismo”.

A PJ, através da Unidade Nacional Contra Terrorismo, desenvolveu uma investigação, desde 2015, na qual colheu indícios que ligam dois homens, de nacionalidade estrangeira, ao terrorismo internacional, um dos quais foi agora detido e vai ser hoje interrogado por um juiz para aplicação das medidas de coação.

O outro homem, que também residia na zona de Aveiro, foi detido em novembro em França por suspeitas de terrorismo, juntamente com outros seis, e tinha autorização de residência em Portugal desde 2014.

// Lusa

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