Marisa Matias, candidata à Presidência da República, aterrou nos Açores e não fugiu ao assunto: falou do governo regional e do Chega, alertando para o crescimento da extrema-direita e apontando o dedo a Marcelo Rebelo de Sousa.
No quarto dia de campanha, Marisa Matias foi aos Açores. Depois de referir que a situação política recém-formada na região veio acentuar as fragilidades, disse aos jornalistas que não daria luz verde a um executivo apoiado pelo Chega, à semelhança do que tem vindo a defender.
“Na primeira vez que temos um Governo a depender da extrema-direita, a primeira ação é retirar apoios a quem mais precisa, a maioria dessas pessoas afetadas são crianças”, justificou, acrescentando que, a seu ver, um Presidente “deve fazer tudo o que está ao seu alcance para evitar programas de Governo que incidam sobre retirar apoios sociais aos mais pobres dos pobres quando o seu papel é protegê-los”.
“Se provas fossem necessárias de porque é que não se pode deixar crescer e naturalizar a extrema-direita e validar esse tipo de soluções é esta”, atirou Marisa, citada pelo Observador, lançando uma farpa a Marcelo Rebelo de Sousa.
Relativamente à figura do Representante da República nos Açores, a candidata defendeu que as funções do cargo “têm de se manter” para que continue a ser possível dar posse ao Governo regional e proceder à fiscalização preventiva e sucessiva das leis no arquipélago.
De acordo com o Expresso, Marisa Matias visitou duas ilhas nos dois arquipélagos do país. Depois de ter aterrado em São Miguel na quarta-feira, vinda da Madeira, a candidata reuniu-se com a UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta e com um representante da União Audiovisual nos Açores, que tem liderado as ajudas aos profissionais da cultura.
Lembrando que os Açores estão no top da violência contra as mulheres, Marisa sublinhou que se trata de um “problema transversal” que tem sido “agravado” em tempos de pandemia.
Neste sentido, defendeu, é preciso haver um Presidente da República com um “papel ativo”, que seja um “agente promotor da igualdade, da proteção, do combate à pobreza, às desigualdades”.
O perigo está na extrema esquerda.
Porque será que não alertou para o perigo da extrema esquerda?
Que grande noção de democracia: o que não é igual a nós, não deve existir! Ou então: nós somos os únicos ditadores que podem existir!
Boa!
Marisa Matias foi aos Açores fazer figura de tonta. Ainda por cima, nem sequer pagou a sua própria viagem, portanto, ainda tem menos credibilidade. 😉
Olha quem fala! Uma candidata da extrema esquerda a criticar o da extrema direita! Por isso se diz que os opostos se atraem. Será que tanto ódio ainda vai dar em amor??
O “Eu!” e a “Margarida Martins” ainda não vieram aqui discutir.
A situação é a mesma. 😉