Marinho e Pinto acusa Governo de desviar verbas do interior para o litoral

Homem de Gouveia / Lusa

Marinho e Pinto, presidente do Partido Democrático Republicano

O presidente do Partido Democrático Republicano (PDR), Marinho e Pinto, acusou esta quarta-feira o Governo de desviar para os grandes centros do litoral fundos europeus destinados às regiões do interior do país.

O Governo português pede dinheiro à União Europeia para colmatar o atraso das regiões do interior, de Trás-os-Montes, da Beira Alta, da Beira Baixa e do Alentejo. Quando eles [União Europeia] mandam o dinheiro para desenvolver essas regiões, o Governo utiliza esse dinheiro a comprar votos nos grandes centros urbanos do litoral”, afirmou.

Em declarações à Lusa, em Amarante, no interior do distrito do Porto, de onde é natural, Marinho e Pinto insistiu que “todo o Portugal do interior é marginalizado, é discriminado em favor da orla litoral, dos grandes centros urbanos da orla litoral”. Para o presidente do PDR, se os eleitores “votarem nos mesmos, tudo vai continuar na mesma, ou seja, a piorar”.

Marinho e Pinto contactou esta quarta-feira com eleitores de Amarante, ao percorrer vários arruamentos do centro histórico, onde também se cruzou com vários grupos de turistas estrangeiros que iam fotografando os apoiantes do PDR que acompanhavam o líder do partido, ao som de um ruidoso grupo de bombos.

Voltando à questão da “discriminação do interior”, acrescentou que “isso está errado, porque os portugueses do interior têm o mesmo direito a participar nos benefícios do progresso e do desenvolvimento que têm os portugueses que vivem na orla litoral”.

Para o presidente do PDR, “a resposta a dar a isto é não votar nos partidos que têm essa responsabilidade, é votar nos partidos que apresentam propostas inovadoras, propostas para melhorar, como é o caso do PDR”.

Questionado sobre a possibilidade de no domingo o seu partido eleger deputados no distrito do Porto, respondeu: “Nós estamos a apresentar as nossas propostas ao eleitorado do distrito do Porto. Esperamos que eles [eleitores] sejam recetivos à nossa mensagem, que é uma mensagem responsável, que é uma mensagem de mudança, que é uma menagem, em alguns casos, de ruturas criadoras e inovadoras”.

// Lusa

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