Homicídio nos festejos do FC Porto. Marco Gonçalves entregou-se à PJ e foi constituído arguido

Manuel Fernando Araújo / EPA

Marco Gonçalves, “número 2” da claque dos Super Dragões, saiu esta segunda-feira em liberdade após ter sido constituído arguido.

O pai do suspeito da morte de um jovem durante os festejos do título de campeão nacional de futebol do FC Porto, Marco Gonçalves, apresentou-se esta segunda-feira nas instalações da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ) e foi constituído arguido por suspeita de agressões a Igor Silva.

As autoridades suspeitam de que Marco “Orelhas”, como é conhecido, terá sido uma das pessoas que agrediu Igor Silva com murros e pontapés antes do ataque mortal.

De acordo com o Jornal de Notícias, a permanência de Marco Gonçalves nas instalações policiais foi curta, uma vez que este recusou prestar declarações sobre o sucedido na madrugada de 14 de maio.

Neste contexto, foi constituído arguido pelo crime de ofensas à integridade física e saiu em liberdade.

Renato Gonçalves, de 19 anos, foi detido na noite de segunda-feira por suspeita de ter esfaqueado mortalmente Igor Silva. O crime aconteceu na madrugada de domingo, com o homem de 26 anos a não resistir aos ferimentos graves.

O comunicado da PJ indica que deteve um suspeito de “homicídio qualificado”, descrevendo o que aconteceu na madrugada de domingo.

O caso já começou há quatro meses e envolve família: foi uma “retaliação por uma sucessão de agressões que, desde janeiro deste ano, vinham ocorrendo entre o arguido, familiares deste e a vítima”.

“Na ocasião, um grupo de indivíduos, de entre os quais o arguido, perseguiu a vítima, alcançando e agredindo a mesma com murros e pontapés”, lê-se.

O jovem foi presente na tarde de terça-feira a primeiro interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, que determinou a aplicação de prisão preventiva.

ZAP //

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