Marcha pelo Clima juntou milhares em Madrid. Greta saiu por recomendação da polícia

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Rodrigo Jiménez / EPA

Greta Thunberg

Milhares de pessoas participaram, esta sexta-feira, em Madrid, na Marcha pelo Clima, encabeçada pela jovem ativista ambiental sueca, que teve de abandonar a manifestação por recomendação da polícia.

A Marcha pelo Clima começou às 18h00 locais, na Gare de Atocha, e percorreu as grandes avenidas do centro de Madrid, antes de terminar na zona dos novos ministérios.

Muitos dos manifestantes empunhavam cartazes com palavras de ordem como “Paremos de usar gasolina”, “Não há futuro se destruirmos o nosso planeta” e “Tens de escolher entre o teu carro e o planeta”.

Greta Thunberg chegou, na manhã de sexta-feira, a Madrid, depois de uma viagem de 10 horas de comboio, transporte que apanhou na quinta-feira à noite na Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, cidade onde aportou, na terça-feira, após uma viagem de 21 dias em catamarã desde Nova Iorque, Estados Unidos.

Entre aplausos e gritos, a jovem ativista ambiental sueca abandonou a marcha por recomendação da polícia, devido à multidão que a impedia de continuar a andar.

A dada altura do percurso, junto ao Museu do Prado, a adolescente teve de parar devido ao aglomerado de pessoas que a queriam ver, incluindo jovens e famílias com crianças e acabou por abandonar o protesto num automóvel elétrico.

Junto ao veículo, a jovem pediu desculpas em inglês e disse que a polícia recomendou que abandonasse a marcha.

Posteriormente, a ativista, de 16 anos, regressou à marcha no final, onde fez um discurso. “Os líderes políticos estão a trair-nos, não vamos deixar que continuem. Dizemos basta, já! A mudança vem, quer gostem ou não”, afirmou, enfatizando que “a esperança não reside nas paredes da COP25, mas na rua”.

A ativista realçou que os manifestantes saíram da sua “zona de conforto” para “dizer às pessoas com responsabilidades” que têm de “preservar o futuro e as gerações atuais”.

A seu ver, a mudança para travar os efeitos da crise climática “não virá dos poderosos”, mas das “massas que exigem ação”. “Nós é que vamos fazer a mudança”, vincou, dirigindo-se a uma multidão, assinalando que é necessário “sair dos espaços das conferências” e “parar esta crise”.

A marcha assinala o início de uma contra-cimeira ou cimeira social, que fazem parte da agenda paralela à cimeira do clima da ONU de Madrid (COP25), que termina em 13 de dezembro na capital espanhola.

ZAP // Lusa

2 Comments

    • Rectificativo:……”Vão dar uma cursa (vigaristas), não só esta Miúda (Doente)bem manipulada, mas essencialmente toda a corja que constitui a plataforma mediática que dela se serve. Mas mais ainda os ditos (PODEROSOS) gananciosos, que se recusam a menos poluir, e nós todos também armados em (Anjinhos) altamente poluidores. Começar por “BEM” Reciclar seria desde já um grande passo!…… Não acha Sr. ou Sra. “Reciclage” ????

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