Marcelo pede “novos modelos de acção” para concretizar a estratégia antipobreza adoptada em 2021

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo considera a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza 2021-2030, com objetivos mensuráveis, nomeadamente retirando 660 mil pessoas da situação de pobreza e reduzindo para metade a taxa de pobreza nas crianças e entre trabalhadores” o início do combate ao flagelo.

O Presidente da República defendeu nesta segunda-feira a necessidade de Portugal avançar na concretização das metas da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza 2021-2030 com “novos modelos de ação” para enfrentar o problema, e lembrou que “quase dois milhões de portugueses são pobres”.

Numa mensagem colocada no portal da Presidência na Internet, por ocasião do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, Marcelo Rebelo de Sousa pede “vontade e ambição” no combate a esta realidade “que persiste” na sociedade portuguesa.

“Falar de combate à pobreza e às desigualdades em Portugal é antes de mais falar de uma sociedade envelhecida, onde os mais velhos correm maior risco de pobreza e exclusão social. Falar de combate à pobreza e às desigualdades em Portugal é falar de uma sociedade onde as causas estruturais da pobreza se cristalizaram ao longo de anos, para não dizer décadas, e que passam de geração em geração”, lembra o chefe de Estado.

Falar de combate à pobreza é também, segundo o Presidente da República, “falar nesse lastro que afeta o nosso presente, e que terá consequências no nosso futuro, porque atinge as nossas crianças”, mas também “assumir esta realidade e olhá-la de frente, apontando caminhos para a sua resolução”. “Caminhos que coloquem este desafio, e sobretudo o desafio do combate à pobreza infantil e entre os idosos, enquanto desígnio nacional”, acrescenta.

Marcelo considera que o caminho “começou já a ser trilhado com a publicação, no final do ano passado, da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza 2021-2030, com objetivos mensuráveis, nomeadamente retirando 660 mil pessoas da situação de pobreza e reduzindo para metade a taxa de pobreza nas crianças e entre trabalhadores”.

“Impõe-se, e as efemérides como a que hoje se assinala servem para sublinhar esse facto, a concretização destas metas, com uma abordagem diferente à pobreza, encarada como um desafio que todos temos de partilhar, adotando novos modelos de ação, capazes de enfrentar as novas formas de pobreza que invadem o mundo e que marcarão de maneira decisiva as próximas décadas”, conclui o chefe de Estado.

O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza foi também assinalado pela Unicef Portugal. A organização aproveitou para sinalizar que esta é uma realidade que “já está a afetar as crianças e os jovens” no país.

ZAP //

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