Hugo Delgado / Lusa
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa cruzou-se, numa esplanada, com a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, e outros elementos da administração da empresa, e desejou-lhes “boa sorte”, avisando que “os portugueses têm muito dinheiro investido” na companhia.
Foi à saída da reunião do Conselho de Estado, na Cidadela de Cascais, no distrito de Lisboa, que Marcelo Rebelo de Sousa encontrou Christine Ourmières-Widener numa esplanada e os dois trocaram algumas palavras, em francês, registadas por órgãos de comunicação social.
A Rádio Renascença (RR) sublinha que “a reunião do Conselho de Estado já tinha terminado há cerca de vinte minutos” e que “todos os conselheiros já tinham saído”.
E quando foi a vez de Marcelo sair, o Presidente da República “já sabia que todo o elenco do conselho de administração da TAP estava ali mesmo ao lado numa esplanada, após uma reunião que decorreu a dois passos na pousada”, acrescenta a RR.
Portanto, não foi um encontro totalmente ocasional. Marcelo aproveitou para falar em português e em francês, perguntando “compreendem todos?” “É fundamental que corra bem, é muito importante para o país que corra bem”, avisou.
“Tentamos fazer o melhor. Trabalhamos muito”, disse Christine Ourmières-Widener ao Presidente da República, de acordo com imagens transmitidas pela RTP.
Marcelo Rebelo de Sousa respondeu-lhe que viu na televisão que a nova equipa executiva da TAP preparou um plano de reestruturação para apresentar ao conselho de administração da empresa e considerou que “é muito importante que corra bem” esse processo.
A presidente executiva da TAP concordou que isso “é muito importante” e acrescentou que o plano será apresentado “em breve”, sem indicar nenhum prazo, e salientando que a sua equipa está com “muita energia e muita paixão”.
“Boa sorte. E também boa sorte para Portugal. Portugal tem aí, os portugueses têm muito dinheiro investido aí”, concluiu Marcelo Rebelo de Sousa, despedindo-se e virando as costas.
ZAP // Lusa
Tristes palavras…
Efetivamente à muito dinheiro investido que ao longo dos anos dava para pagar muitos serviços básicos à população.
Porém continua-se a investir numa empresa que todos os anos dá prejuizo mas que se quer como empresa de bandeira nacional.
Porque não ter uma empresa de eletricidade, telecomunicações ou água de bandeira nacional?
Em relação a bens de 1.ª necessidade pouca escolha temos mas para viajar de aviaão não faltam empresas a prestar serviço e, muitas delas, com melhores preços e maior qualidade…
depois se não correr bem o Marcelo faz o que? despede as pessoas e nomeia novas pessoas? mas quem paga somos sempre nós…
” e desejou-lhes “boa sorte”, avisando que “os portugueses têm muito dinheiro investido” na companhia.”
Encontro numa explanada, todos em silêncio, a festejarem mais um brutal encaixe financeiro, pago por mim … Que teatro que todos fazem e aos papeis que se prestam :/
Como poderão as coisas correr bem se a concorrência de outras empresas de voos de baixo custo vão de vento em popa e na TAP insistem no velho sistema, brevemente as outras irão entrar nos voos intercontinentais e então aí terminarão os monopólios e o resto das ilusões também! Ou se adaptam aos novos tempos ou morrem, nós é que não temos o dever de financiar um defunto anunciado!