A francesa Christine Ourmières-Widener é o nome escolhido pelo Governo para a presidência da TAP. A ex-CEO da falida companhia aérea britânica Flybe deverá ser anunciada nos próximos dias.
De acordo com o Eco, a especialista francesa em reestruturações é a mais forte candidata à presidência da TAP.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, deverá apostar em Christine Ourmières-Widener, cujo nome será apresentado na próxima Assembleia Geral da companhia de aviação portuguesa.
A ex-CEO da Flybe deverá ser oficializada no cargo até ao próximo dia 10 de Junho, ainda segundo o Eco.
Christine Ourmières-Widener é formada em engenharia aeronáutica e tem experiência profissional de vários anos na área da aviação civil. Antes de ter sido CEO da Flybe, que foi uma das principais companhias aéreas regionais da Europa, passou também por cargos de direcção na CityJet e na Air France.
Esteve à frente da Flybe até Julho de 2019, liderando o processo de venda da companhia a um consórcio depois de ter entrado em falência, conseguindo “resgatar o negócio da administração e evitar a perda de 2,5 mil empregos e 1,4 mil pensões“, como destaca a gestora no seu perfil do LinkedIn.
Na rede social profissional, Christine Ourmières-Widener também se apresenta como especialista em processos de reestruturação e em garantir “a sustentabilidade a longo prazo”.
Actualmente, Christine Ourmières-Widener é directora não-executiva da Datalex, empresa líder de mercado no comércio digital para o retalho de viagens, e integra o Conselho Consultivo da ZeroAvia que desenvolve aeronaves eléctricas a hidrogénio.
Apaixonada por fitness, a ex-CEO da Flybe corre maratonas e aponta Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, como uma das suas maiores inspirações.
Também está empenhada na causa da Igualdade de Género e da Diversidade, tendo sido mentora de várias mulheres na indústria da aviação.
A confirmar-se a sua nomeação para a liderança da TAP, será a primeira mulher no cargo.
Depois dos brasileiros, que fizeram miséria, passam a bola para uma francesa “formada em engenharia aeronáutica” que entenderá de válvulas e parafusos, que é diferente de gestão. Será que em Portugal nao existe um cérebro com capacidade para liderar a TAP de uma forma eficiente?
Pergunta retórica, “Capeta”, é óbvio que não existe em Portugal qualquer cérebro com capacidade para liderar seja o que for que não seja pequeno/médio, aqueles que existem – e não são assim tantos – estão lá fora e nada interessados em projectos falhados. A TAP, desde a sua criação, foi um instrumento da política, nunca houve qualquer interesse em fazer dela uma empresa lucrativa, tal como todas as grandes companhias europeias estatais: Iberia, Air France, BA, e Lufthansa e outras. Nenhuma delas sobreviveu, sem uma gestão público-privada e tal era o objectivo quando o governo de então contratou o brasileiro Fernando Pinto, um gestor qualificado e reconhecido. E esteve quase a conseguir o equilíbrio e a TAP caiu devido aos interesses, não da política, mas das políticas partidárias, a estratégia da TAP mudava/muda com os governos. Um exemplo, todos os que percebem alguma coisa do negócio, sabiam que as rotas Porto-Lisboa e Porto/internacionais eram ruinosas, mas satisfaziam as clientelas regionais.
A TAP só poderá sobreviver como instrumento ao serviço dos interesses políticos do país, como uma bandeira, não terá qualquer hipótese de concorrer com o low cost. A TAP deve concorrer com serviço personalizado nas rotas onde é possível perspectivar lucro ou não prejuízos, estes devem ficar para as rotas que interessam ao pais e como pontes da Diáspora.
Concluindo, a TAP vai acabar extinta e os milhares de milhões atirados ao lixo.
Isto é patético… Ainda estou a arder com dinheiro que a Flybe nunca me reembolsou de uma viagem que eu tinha marcada para um dia depois dessa merd@ ter falido. Tendo em conta que o Governo só escolhe trampa para gerir a TAP, mantém-se a tradição.
Já o brasileiro Antonoaldo escolhido pelo consórcio Atlantic Gateway para liderar a TAP até ao fim de 2020, fez um excelente trabalho!…
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A Flybe faliu e por isso dificilmente haverá reembolsos – quem defende a falência da TAP não está a ver bem o problema que isso irá causar…
Já o brasileiro Antonoaldo, escolhido pelo consórcio Atlantic Gateway para liderar a TAP até ao fim de 2020, não fez um excelente trabalho!…
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A Flybe faliu e, por isso, facilmente haverá reembolsos – quem defende a falência da TAP, está a ver bem o problema que isso irá causar…
Estamos sempre à espera de tirar coelho da cartola.
Ninguém consegue tirar a TAQ da falência em que está. Nem com o derreter de dinheiros dos contribuintes.
Boa escolha. Afinal já tem experiência em falir empresas. Aqui a situação é mais desafiante: a empresa já se encontra falida desde o dia em que foi criada.
Vamos ver o resultado.
Falir empresas? Leu a notícia? Ou só leu o título?
Ainda ninguém me conseguiu explicar porque temos que continuar a manter uma empresa, que só por si, gasta mais do que aquilo que seria suficiente, para assegurar apoios decentes às empresas que garantem resultados e empregos…
Não existe qq explicação racional para manter este sorvedouro vivo. Até pq, quer os nossos emigrantes quer os turistas, não recorrem à tap.
Ah…espere, a mulher do Medina faz parte da administração e recebe prémios quer haja ou não resultados positivos. Deve ser uma das razões. As restantes desconheço.
Uma presidente falhada para uma empresa falida, assenta que nem uma luva! Assim tem sido o percurso da TAP.