Criado mapa inédito do cérebro dos mamíferos. Quer descobrir origem de alzheimer e autismo

University of South Florida

Mapa é gerado por IA. A realidade virtual ajuda os cientistas a perceber como é que os neurónios se formam e se ligam no cérebro.

Foi criado um mapa inédito do cérebro dos mamíferos, com recurso a Inteligência Artificial (IA) e a Realidade Virtual (RV).

Neurocientistas e engenheiros juntaram-se para tentar perceber, através de uma linha do tempo visual, como cada um dos neurónios se comporta durante a formação do organismo.

O foco desta investigação é tentar perceber a origem da doença de Alzheimer e do autismo, entre outras.

Neste mapa cerebral, a tecnologia de imagem permite ter renderizações 3D (com modelos IA) da cronologia da formação inicial dos neurónios no cérebro de roedores.

Os roedores têm tipos de neurónios e conexões cerebrais semelhantes aos dos humanos, lembra o jornal The Guardian.

Os investigadores estão focados na análise a um dos maiores terminais nervosos dos cérebros dos mamíferos, uma estrutura nervosa que está directamente relacionada com o processamento do som.

Mas tudo o que recolherem pode ajudar a “compreender distúrbios graves de desenvolvimento que ocorrem quando o cérebro não se desenvolve adequadamente desde o início”, explica o professor George Spirou, investigador principal do departamento de Engenharia Médica da Universidade da Universidae do Sul da Florida, em comunicado.

 

A ideia dos neurocientistas e engenheiros é também abrir caminho para estratégias inovadoras para reparar e reconectar circuitos neurais danificados, afectados por doenças e lesões que surgem mais tarde.

A equipa acredita que este mapa tem um enorme potencial para entender a origem de diferentes doenças, com destaque para autismo e Alzheimer, graças à experiência imersiva à volta da exploração dos neurónios.

Esta investigação ainda está a decorrer. Por isso, não há (ainda) qualquer estudo publicado numa revista científica. Não há dados para consulta.

No entanto, os investigadores acreditam que vão descobrir factos importantes sobre aspetos até agora pouco compreendidos pela ciência.

ZAP //

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