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Manuel Gonçalves, ‘Manu’, tinha 19 anos.
Vítima mortal de 19 anos levou para o local do crime a arma que acabou por provocar a sua morte.
Foi a própria vítima, “Manu”, quem levou a arma do crime para o Bar Académico, em Braga, onde viria a perder a vida na madrugada de 12 de abril — um homicídio que chocou o país.
O estudante Manuel Gonçalves, de 19 anos, morreu à porta daquele bar num trágico episódio que envolveu confrontos entre dois grupos rivais. Agora, a investigação revela que foi o próprio quem levou a faca que acabaria por ser utilizada contra si, avança o Correio da Manhã esta quinta-feira.
Segundo o Ministério Público, o jovem terá pedido a um amigo para lhe entregar uma faca antes de ir ao bar, já a antever possíveis confrontos com o grupo de Matheus Marley Machado, brasileiro de 27 anos suspeito de matar Manu, atualmente em prisão preventiva.
A arma, com uma lâmina de 11 centímetros, terá sido escondida por Manu junto a caixotes do lixo próximos do local. Mais tarde, por volta das 3h00, já dentro do bar, o jovem envolveu-se mesmo numa discussão com um elemento do grupo rival, inclusive Matheus Machado.
Expulsos do bar, Manu e o amigo decidiram esperar à porta durante cerca de duas horas para poderem confrontar o grupo rival. Pelas 5h00, os grupos encontraram-se novamente e iniciou-se um confronto físico. Durante a luta, Manu terá perdido a faca, que foi apanhada por Matheus Machado, que por sua vez terá desferido com ela pelo menos três golpes fatais em Manuel Gonçalves.
A investigação ainda não esclareceu todos os detalhes do ataque, mas aponta para um cenário de confronto previamente antecipado, onde a arma inicialmente levada como proteção acabou por ser usada no homicídio.
Entretanto, Manu tem sido retratado nas redes sociais como um herói: as motivações do crime ainda estão por apurar, mas o adolescente terá sido atacado após ter denunciado o grupo que estaria a adulterar bebidas de raparigas no bar de Braga, com drogas — apesar de essa versão não ter sido confirmada oficialmente pela PJ ou PSP.
Vou esperar pelo comentário da Cristina Ferreira…
Se tentou esfaquear o outro, ele lhe tirou a faca e o matou, então já não é o herói que pintavam. Vamos aguardar.
Ja na altura tinha comentado que pelo facto dele ter sido o assassinado não era nenhum santo. Todas aquelas manifestações acontecem sempre, mas ele foi lá com uma arma para se defender ou para atacar alguém, se o outro lhe tirou a faca e o atacou com ela as coisas são diferentes. São gangues pessoas sem respeito pela vida dos outros , mais uma situação em que a justiça se alheia da realidade . Em Portugal só vai preso quem mata ou em caso de violência domestica , tudo o resto é a impunidade geral, e a culpa nem sequer é das leis mas de quem as aplica . Sim os juizes são muitas vezes culpados da má aplicação da justiça.