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Malásia e Indonésia vão dar abrigo a migrantes à deriva

Vito Manzari / Wikimedia

Imigrantes norte-africanos em Lampedusa

Imigrantes norte-africanos em Lampedusa

A Malásia e a Indonésia ofereceram-se esta quarta-feira para fornecer “abrigo temporário” a milhares de migrantes que continuam bloqueados no Golfo de Bengala, desde que a comunidade internacional ajude a repatriá-los no prazo de um ano.

“A Indonésia e a Malásia concordaram continuar a fornecer assistência humanitária aos cerca de 7.000 migrantes que continuam no mar”, na área do Estreito de malaca, adiantaram o ministro dos Negócios Estrangeiros malaio, Anifah Aman, e o seu homólogo, Retno Marsudi, da Indonésia, numa declaração conjunta após conversações sobre o assunto.

“Também concordámos em oferecer-lhes abrigo temporário, desde que processo de repatriamento seja feito no espaço de um ano pela comunidade internacional”, acrescentaram.

As autoridades calculam que estejam nestas águas cerca de 8.000 migrantes.

Entretanto, no Mediterrâneo

A União Europeia tem estado a discutir um “mecanismo de emergência europeu” para acolher os refugiados resultantes dos fenómenos migratórios do norte de África.

A Agenda Europeia para a Migração, que prevê desde já um regime de reinstalação temporária de 20 mil refugiados “por todos os Estados-membros” e que será dotado de “um financiamento suplementar de 50 milhões de euros para 2015 e 2016″, prevê que Portugal possa vir a receber 700 refugiados.

Alguns países europeus adiantaram já, no entanto, não estar disponíveis para participar na Agenda, nomeadamente o Reino Unido, a Irlanda e a Dinamarca, que deverão ficar de fora das quotas de refugiados.

ZAP / Lusa

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