Oferta de quartos subiu muito – mas os preços não desceram

O número de quartos para arrendar subiu 56% no final do ano passado. No entanto, os preços subiram, especialmente no Funchal.

Na economia, aumento da oferta pode significar redução de preços. Mas também pode não acontecer isso. Na habitação, muitas vezes não acontece.

Entre Outubro e Dezembro do ano passado, apareceram no mercado mais quartos para arrendar em casa partilhada.

Mais concretamente registou-se um aumento de 56% nesse quarto trimestre de 2024, em comparação com o último trimestre de 2023, mostra o idealista.

Ao longo do ano todo, na maioria das capitais de distrito a oferta de quartos para arrendar subiu mais de 25%. Em Lisboa mais do que duplicou (103%); em Santarém e Castelo Branco aumentou 68%.

Em Viseu, a quantidade de quartos para arrendar praticamente não se alterou.

O número de quartos disponíveis baixou em alguns locais: Funchal (-71%), Guarda (-31%), Faro (-27%), Ponta Delgada (-17%), Évora (-12%) e Setúbal (-4%).

No entanto, em 11 das 16 cidades analisadas, os preços dos quartos para arrendar também aumentaram.

A maior subida verificou-se na Madeira, no Funchal: os quartos estão 38% mais caros do que há um ano. Seguem-se Ponta Delgada (33%) e Faro (21%).

Os preços mantiveram-se em Santarém, Coimbra e Leiria; e desceram em Viseu (-10%) e em Braga (-1%).

Em valores absolutos, e sem surpresa, a capital Lisboa tem os preços mais altos: 599 euros mensais por quarto, seguida pelo Funchal e Porto (450 euros/mês).

As cidades mais baratas para arrendar quarto são: Guarda (215 euros/mês), Castelo Branco (225 euros/mês) e Viseu (260 euros/mês).

ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.