A maioria dos trabalhadores portugueses mostraram disponibilidade para trabalharem remotamente a partir de um município diferente.
De acordo com o Jornal Económico, 37% dos portugueses afirma que a pandemia “mudou completamente a forma como encaram o trabalho” e “como vivem as suas vidas”.
O trabalho remoto ficou popular e, agora, 89% dos trabalhadores portugueses revelam disponibilidade para adotar esta forma de trabalhar num município diferente, segundo revela um estudo da Bloom Consulting.
O distrito do Porto é aquele onde mais trabalhadores (91%) mostraram disponibilidade para trabalhar remotamente a partir de um município diferente.
Apesar de os portugueses afirmarem que sentiram as mudanças, 47% define este impacto como “parcial”. Para 14% dos cidadãos nacionais, a forma como olham para o trabalho e o seu estilo de vida não foi afetada significativamente pela pandemia, sendo que 2% não consegue ainda medir este impacto.
Relativamente aos 308 municípios portugueses, o desejo de um modelo híbrido de trabalho (escritório + trabalho remoto) é mais proeminente entre os grupos mais jovens, entre os 18 e 24 anos, entre os 25 e 34 anos e entre os 35 e 44 anos, sendo que as gerações acima dos 45 se mostram mais resistentes a esta nova tendência laboral.
Além disso, 73% dos trabalhadores afirma que não quer ter um trabalho 100% presencial, 31% afirma um desejo de voltar a trabalhar no seu escritório ou local de trabalho habitual a tempo inteiro e 27% dos cidadãos portugueses afirma querer trabalhar de forma 100% remota. Uma solução híbrida, combinando escritório e trabalho remoto, é a preferida de 42% dos trabalhadores portugueses.