Quase dois terços dos cerca de 2,1 milhões de trabalhadores por conta de outrem em Portugal recebem menos de mil euros por mês.
Os dados são do Ministério do Trabalho e da Segurança Social e mostram que, no final de 2017, havia em Portugal 1,3 milhões de pessoas a trabalhar por conta de outrem com vencimentos inferiores a mil euros, quando somados salário-base, prémios, subsídios e outros complementos.
Segundo o Correio da Manhã, que cita o relatório do gabinete de estudos do ministério, os mesmos dados revelam que a grande maioria dos portugueses recebe salários entre os 600 e os 750 euros mensais. São mais de 678 mil pessoas as que recebem estes últimos valores e representam a maior parcela na análise por escalões de vencimentos.
De seguida, surgem os trabalhadores por conta de outrem que recebem entre 750 e mil euros: mais de 515 mil trabalhadores. Em terceiro lugar no número de trabalhadores, surgem os ordenados entre 1.000 e 1.500 euros, com um total de 390 mil trabalhadores.
Segue-se o escalão de salários entre os 1.500 e os 2.500 euros com 235 mil trabalhadores. Com mais de 5.000 mensais existem apenas 19 mil trabalhadores por conta de outrem.
De acordo com o jornal, a análise também permite concluir que a atualização recente do salário mínimo nacional (600 euros) empurrou os trabalhadores com vencimentos mais baixos para os patamares imediatamente superiores. Por exemplo, em 2007, 688 mil pessoas recebiam entre o salário mínimo (403 euros/mês) e os 600 euros. Agora, dez anos depois, são apenas 67 mil.
A nível nacional, o ganho médio mensal situava-se, no final de 2017, nos 1.133 euros. Em termos geográficos, dos 18 distritos, apenas sete tinham valores acima dos mil euros: Lisboa, Aveiro, Beja, Coimbra, Leiria, Porto e Setúbal, conclui o CM.
O outrem é lixado. Mas são valores líquidos ou brutos? Aguarda-se a devida informação noticiosa.
É a vergonha do dos patrões portugueses que apenas olham para o seu umbigo!
Recebem ajudas do estado para depois não distribuírem ganhos nenhuns!
Talvez alguém investigue isto mas em portugal duvido!