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Mãe e duas filhas entregam-se à polícia após incêndio em zoo na Alemanha

Três mulheres decidiram entregar-se à polícia, esta quarta-feira, depois de terem ouvido notícias na rádio local sobre o incêndio que matou cerca de 30 primatas no zoo de Krefeld, na Alemanha.

Uma mulher de 60 anos e as duas filhas adultas entregaram-se à polícia na sequência do incêndio, na noite da passagem de ano, que matou cerca de 30 primatas no zoo de Krefeld, na Alemanha, confirmaram as autoridades esta quinta-feira​.

De acordo com Gerd Hoppmann, chefe da polícia criminal de Krefeld, citado pela AFP, as três mulheres estão a ser investigadas por terem lançado lanternas voadoras para comemorar o Ano Novo.

Todas decidiram entregar-se à polícia, esta quarta-feira, depois de terem ouvido notícias sobre o incêndio na rádio local, disse Hoppmann. O chefe da polícia disse que “pareceram pessoas sensíveis e responsáveis“, que demonstraram “coragem” ao apresentar-se às autoridades.

Os procuradores locais estão agora a investigar as mulheres por incêndio negligente, um crime que pode ser punido com uma pena até cinco anos de prisão.

O jardim zoológico, inaugurado em 1975 e com uma área de cerca de dois mil metros quadrados, acolhe primatas como orangotangos e chimpanzés, além de grupos de gorilas mais velhos e de outros primatas de espécies distintas.

Apenas dois chimpanzés sobreviveram, bem como uma família de gorilas. Num comunicado divulgado esta quinta-feira, o zoo afirma que foi um “milagre” os dois chimpanzés — chamados Bally e Limbo — terem sobrevivido.

A polícia acredita que o incêndio foi causado por uma das lanternas que pousou no telhado do recinto dos macacos. Hoppmann disse que os investigadores recuperaram quatro lanternas, mas uma delas, que se acredita ser a responsável pelo incêndio, ainda não foi localizada.

Estas lanternas voadoras são proibidas na Alemanha há dez anos, mas o chefe da polícia disse que as mulheres desconheciam a proibição quando as compraram na Internet. O caso intensificou o já conhecido debate sobre o uso de fogo de artifício por privados na véspera de Ano Novo.

ZAP //

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