Um familiar da jovem de 17 anos infetada com sarampo, que faleceu esta quarta-feira, nega que a mãe seja anti-vacinas. A menor terá deixado de cumprir o Programa Nacional de Vacinação por recomendação médica, depois de ter tido uma “reação alérgica grave” a outra vacina.
Em declarações ao Correio da Manhã, um familiar da jovem de 17 anos que, esta quarta-feira, faleceu no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, infetada com sarampo, nega que a mãe tenha sido negligente e que seja anti-vacinas.
Carlos Faria explicou ao jornal que Inês Sampaio sofria de psoríase e que, por isso, mediante recomendações médicas, não terá cumprido o Programa Nacional de Vacinação.
“A mãe está a ser injustamente acusada de ser anti-vacinas. É mentira! Qual é a mãe que tem três filhas, vacina a mais velha e a mais nova e a do meio não? Isso tem alguma lógica?”, questiona o familiar.
Ontem, a diretora clínica do Hospital de Cascais, Eduarda Reis, já tinha confirmado ao Público que a adolescente teve uma “reação alérgica grave” a uma outra vacina. Em causa estará a chamada DTP, contra a difteria, tétano e tosse convulsa, tomada aos dois meses de idade, que lhe provocou na altura um choque anafilático.
A jovem estava internada desde o fim-de-semana na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do CHLC – Hospital Dona Estefânia, na sequência de uma pneumonia bilateral – complicação respiratória do sarampo – depois de ter ido às Urgências com mononucleose.
A rapariga terá contraído sarampo no Hospital de Cascais, contagiada por um bebé de 13 meses infetado, que também não foi vacinado.
neste caso não, mas é evidente que há negligência do serviço nacional de saúde, o meu filho mais novo (de 3) não foi vacinado com a bcg, curiosamente uma prima que nasceu um ano antes foi! disseram que a vacina tinha sido retirada do plano nacional de vacinação. só espero que não tenha sido por questões financeiras!! porque eu até estaria na disposição de pagar a mesma!!