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Macron segue os passos de Portugal e remodela o Governo francês

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Depois de Portugal, foi a vez da França fazer uma remodelação governamental. Quatro ministros estão de saída, entram oito e seis mudam de pasta.

A remodelação do Governo francês foi anunciada na terça-feira, duas semanas depois da demissão de Gérard Collomb, ministro do Interior. É “uma equipa renovada, dinâmica, dotada de um segundo fôlego”, adiantou o Eliseu.

A presidência adiantou ainda que o mandato político continua o mesmo e que irá apostar “na continuidade da política liderada pelo Governo e no calendário de reformas para os próximos meses”.

Desta forma, para o lugar de Collomb entrou Christophe Castaner, de 52 anos. Castaner, próximo do Presidente Macron, deixa assim a liderança do República em Marcha para abraçar um novo desafio político. A coadjuvá-lo na secretaria de Estado, está agora Laurent Nuñez, o até agora diretor da Direção-Geral da Segurança Interna.

Edouard Philippe Jacques Mézard (Coesão Territorial), Françoise Nyssen (Cultura), Stéphane Travert (Agricultura) e Dephine Gény-Stephann (secretária de Estado da Economia e Finanças) saíram também do Governo, adianta o Diário de Notícias.

Entraram os ministros Franck Riester (Cultura), Didier Guillaume (Agricultura), Marc Fesneau (Assuntos Parlamentares), e os secretários Emmanuelle Wargon (Transição Ecológica), Christelle Dubos (Solidariedade e Saúde), Agnès Pannier-Runacher (Economia e Finanças) e Gabriel Attal (Educação e Juventude).

Além do primeiro-ministro Edouard Philippe, o Governo inclui ainda 34 membros, dos quais 17 são mulheres. Esta quarta-feira reúnem-se pela primeira vez em Conselho de Ministros.

Depois de meses a fio a cair nas sondagens, Macron quer agora dar um novo fôlego a este Executivo. O caso Benalla e a saída de Nicolas Hulot abalou muito a sua popularidade.

ZAP //

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