A extrema-direita venceu a primeira volta das eleições legislativas francesas, mas estará mesmo às portas do poder?
A União Nacional (Rassemblement National (RN)) de Marine Le Pen venceu a primeira volta primeira volta das eleições francesas, este domingo. O partido liderado por Jordan Bardella obteve 33% dos votos.
Emmanuel Macron – cujo partido teve quase 21% – foi o grande derrotado da noite.
O Presidente lamentou os resultados e apelou a “uma união ampla claramente democrática e republicana” contra a extrema-direita na segunda volta das legislativas.
O plano passa por uma “junção de forças” com a coligação de esquerda, a Nova Frente Popular, que obteve 28% dos votos.
O primeiro-ministro Gabriel Attal (do partido de Macron) e Jean-Luc Mélenchon (da França Insubmissa, que integra a Nova Frente Popular) esclareceram, na noite deste domingo, que vão retirar as candidaturas dos círculos onde ficaram em terceiro lugar.
“A nossa estratégia é clara: nem um voto a mais, nem um deputado a mais para a União Nacional”, disse Jean-Luc Mélenchon.
“Digo isto com a força com que apelo a todos e a cada um dos nossos eleitores, nem um voto deve ir para a União Nacional, nestas circunstâncias, a França merece que nunca hesitemos”, disse, por seu turno, Gabriel Attal, repetindo a mesma ideia.
A União Nacional poderá, por seu turno, formar uma aliança alargada com outros partidos, mas esta terá de ser negociada em cada um dos círculos eleitorais de França.
Papel d’Os Republicanos
Os Republicanos – que obtiveram pouco mais de 6% – podem ser os grandes desbloqueadores do impasse.
O líder Eric Ciotti está do lado da União Nacional, mas nem todos à sua volta acompanham esta posição – o que já provocou ruturas dentro do partido.
Eric Ciotti diz que toda a direita se deve unir para impedir a ameaça da esquerda. No entanto, há republicanos que pensam de forma contrária e veem a extrema-direita como a real ameaça.
O partido poderá mesmo acabar por retirar a candidatura nos círculos em que ficaram em terceiro lugar.
Com os apoiantes de Macron e a esquerda a unirem forças contra Le Pen, os votos d’este eleitorado poderá ser verdadeiramente determinante, no desfecho das eleições legislativas francesas.
Apesar de ter havido círculos em que os resultados já estão decididos (com partidos a obterem mais de 50% dos votos), a maioria só ficarão decididos no próximo domingo.
De recordar que, no próximo fim-de-semana, só vão a votos os partidos que, na primeira volta, tenham conseguido passar a barreira dos 12,5% em cada círculo. Depois, só entram na Assembleia os deputados que ganhem o seu círculo.
Como anunciava José Milhazes , “Vem ai uma nova Ordem Mundial , mas qual será ?” . Por mim Totalitarismos nunca mais !
E engraçado, quando é direita é classificado como ditadura, quando é de esquerda é democracia, mas o que sabemos de ditaduras são de esquerda e que ninguém fala delas, como por exemplo: Coreia do Norte, China, Cuba, Venezuela, Nicarágua, etc.
Sr Carlos , lamento , mas as Ditaduras a que faz alusão são tratadas por a C.S , da mesma forma que quaisquer outras , mas enfim , talvez você sofra de uma leitura seletiva . Agora se tem preferência por as Extremas Direitas . é livre de as ter . Por minha parte , Condeno todas as formas de Extremismos e de Ditaduras Assassinas ! …..Bem haja !
Carlos Mota a querer confundir direita com extrema direita.
Mais um chico-esperto a querer enganar papalvos.
Onde é que começa o extremo sr luis???
Curioso como as coligações á esquerda nunca funcionam bem mas eles teimam em se Juntar á esquerda! E é verdade na esquerda nunca existe extremos… muito curioso!
Sra Luisa, se não sabe distinguir um partido de direita de um de extrema direita ou um partido de esquerda de um de extrema esquerda, experimente estudar. Diz que resulta e eu concordo.
Se ainda assim, depois do estudo, não conseguir perceber a diferença entre o que defende e propõe um PSD ou uma Iniciativa Liberal, e o que defende e propõe uma associação protofachista como aquela que (suponho) deve apoiar, então olhe… desista. O problema é só cognitivo e não vai lá nem com estudo.
Para alguns, a extrema-esquerda é aceitável e não se fala em crimes nem fraudes.
Mas ser de direita já parece ser pecado. Oh, que triste mentalidade…….!