Luz, gás e combustíveis. Governo prepara pacote de medidas para atenuar subida dos preços

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Tiago Petinga / Lusa

O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes (D), ladeado pelo secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba (E)

Preocupado com o aumento dos preços da eletricidade, gás e combustíveis, Governo já prepara conjunto de medidas para atenuar a situação.

João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, já tinha anunciado uma transferência adicional de 150 milhões de euros do Fundo Ambiental para travar o aumento do preço da eletricidade que se verifica no mercado grossista.

Este domingo, em entrevista à RTP3, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, referiu contudo que o principal foco dos apoios é a industria que utiliza mais energia no processo de produção

O Governo quer dar apoios financeiros ao custo do gás natural às empresas mais expostas dos setores da cerâmica e do vidro, mas, de acordo com o Observador, estes apoios diretos têm de ser validados pela Comissão Europeia.

O Executivo está, portanto, a avaliar “medidas de apoio expresso ao preço para apoiar as indústrias mais dependentes do gás natural e para assegurar que não fechem a atividade“.

“O nosso objetivo é que não aconteça em Portugal” o que se está já verificar noutros países europeus. “Vamos baixar o custo do gás para um conjunto de empresas, se não a economia corre o risco de parar”, avançou o secretário de Estado.

Para os combustíveis, será prolongado o programa autovoucher que deveria terminar no final de março, permitindo aos automobilistas receberem um reembolso de 5 euros por mês pela despesa feita em postos de abastecimento.

O gasóleo profissional, que prevê a redução do imposto petrolífero para o nível praticado em Espanha, será alargado às empresas de transporte coletivo de passageiros.

Galamba reforçou que o abastecimento de energia a Portugal não está em causa e recusou ainda a tese de que as centrais a carvão fechadas em 2021 pudessem ajudar a produção de energia. Essas centrais fecharam porque não eram competitivas, disse.

ZAP //

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3 Comments

  1. O governo mais uma vez como em quase tudo vai aproveitar-se da guerra para encher mais um pouco os cofres e esvaziar os bolsos dos portugueses. Os combustíveis vão aumentar a energia vai aumentar sendo os impostos sobre estes produtos percentual, quanto mais subirem mais o governo ganha. Chama-se a isto aproveitar-se das desgraças dos outros.

  2. O que este governo tem feito ao longo destes anos com os preços dos combustíveis é uma autentica fraude. Porque as companhias aplicam preços iguais (chama-se a isto cartel) e o governo nada faz para contrariar esta situação e para agravar aplica altos impostos, em termos percentuais e quanto mais alto for o preço mais impostos arrecada o governo. Dou um exemplo ocorrido comigo, este mês estive em Espanha e meti num posto Repsol gasolina 95 effitec a € 1.655 nesse mesmo dia regressei a Portugal e a mesma gasolina estava a € 1.969. Será que alguém consegue explicar esta divergência de preço? Os portugueses (eu não) têm o governo que merecem!

  3. A pergunta pertinente é: porque é que essas medidas não foram tomadas antes de termos esta guerra? ou seja, durante os tempos de pandemia

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