Lula lidera corrida à Presidência, mas bolsa quer manter Bolsonaro

7

Antonio Cruz / Agência Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva

As ações brasileiras têm oscilado ao longo do ano, cenário agravado pela inflação, pela crise nas matérias-primas, pela pandemia e, agora, pela campanha eleitoral para as presidenciais. Embora os mercados prefiram Jair Bolsonaro, já encaram a possibilidade deste ser derrotado por Lula da Silva.

Segundo o Negócios, o índice de ações MSCI Brasil chegou a abril com um ganho, desde janeiro, de 34%, mas toda esta valorização foi anulada até agora, com o índice a negociar em terreno negativo de 5,8% em 2022.

“Apesar desta montanha russa, o Brasil continua a ter um dos melhores desempenhos em termos de mercados emergentes este ano, ultrapassando as ações globais e norte-americanas”, explicaram Pablo Riveroll, analista da América Latina da Schroders, e Andrew Rymer, estratega da gestora de ativos britânica.

No início do ano, as estimativas oficiais indicavam uma taxa de crescimento económica nula. Agora, é esperada uma expansão do PIB de 1,5% este ano, após 4,6% no ano passado. “Algum deste ímpeto está, no entanto, a diminuir”, indicaram Riveroll e Rymer.

Como apontou o Negócios, a inflação no Brasil atingiu 11,9% em junho, em termos homólogos, com os preços dos alimentos a dispararem 13,9%. Contudo, os preços dos combustíveis e da eletricidade cederam face ao mês anterior, graças a um corte nos impostos.

“Se estas tendências continuarem, ou pelo menos se os preços não recuperarem, isto deverá ajudar a aliviar as pressões sobre a inflação”, referiram os analistas, acrescentando: “como resultado, começamos a estar confiantes de que os juros atingiram o pico”.

Após uma subida de 50 pontos base em junho, a taxa de juro de referência no Brasil situa-se atualmente em 13,25%, no valor mais elevado em seis anos. A expectativa do mercado é que haja um novo aumento de 50 pontos base até final do ano, para 13,75%, mas que diminua ao longo do próximo ano.

A capacidade do banco central de controlar a inflação terá impacto nas eleições presidenciais, marcadas para 02 de outubro. Lula da Silva, que conta com o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), lidera todas as sondagens com 44% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem o apoio de pouco mais de 30% dos eleitores.

“Caso a inflação alivie, antecipamos um estreitamento das sondagens, o que poderá apoiar os ativos brasileiros, mesmo que seja provável que a volatilidade se mantenha elevada. Os mercados estão a movimentar-se no sentido de incorporar nos preços uma vitória de Lula. Um novo mandato do presidente Bolsonaro seria bem recebido pelos mercados, dado o ‘outlook’ de mais reformas económicas sob liderança do ministro das Finanças [Paulo] Guedes”, explicaram os analistas.

Por outro lado, continuaram, uma presidência liderada por Lula marcaria uma mudança de direção, nomeadamente no que diz respeito às contas públicas e, consequentemente, no percurso da inflação e nos juros de referência.

ZAP //

7 Comments

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Maior mentira do mundo! Luladrão o maior ladrão do planeta não sai às ruas. Pesquisas compradas! A esquerdalha fazendo o serviço para o ladrão voltar, mas o ladrão perderá no primeiro turno! Bolsonaro22! Brasil!

  2. O Brasil, que tem o segundo povo mais estúpido do Mundo logo atrás dos americanos (USA), está nestes comentários a fazer jus a esta afirmação, contudo, é claro que desta vez o Lula ganha com margem folgada, parecendo assim que não são tão estúpidos, mas continuam a ser.

  3. lula além de corrupto é também um cachaceiro! ACBS, continue assistindo novelas da g/l/o/b/o/l/i/x/o e nunca saberás o que realmente é o PT (partido das trevas)…

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.