Antecipa-se que Phobos irá colidir com Marte ou desintregar-se num sistema de anéis daqui a 50 milhões de anos — mas podemos respirar de alívio, porque o mesmo não deve acontecer entre a Terra e a Lua.
Phobos tem um destino sinistro à sua espera. A lua marciana irá chocar com o planeta vermelho ou então desintegrar-se num sistema de anéis daqui a cerca de 50 milhões de anos.
De acordo com a NASA, Phobos aproxima-se cerca de 1,8 metros da superfície marciana a cada 100 anos, estando presa numa lenta mas inevitável espiral de morte.
Enquanto Phobos sucumbe à atração gravitacional do seu planeta, uma situação inversa está a acontecer no nosso próprio sistema entre a Terra e a Lua. A Lua está a afastar-se gradualmente da Terra a uma taxa de cerca de 3,78 centímetros por ano. Este afastamento contínuo significa que os eclipses solares totais acabarão por desaparecer, explica o IFLScience.
Richard Vondrak, um cientista lunar no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, alertou em 2017 que a Terra testemunhará o seu último eclipse solar total daqui a aproximadamente 600 milhões de anos.
Atualmente, o Sol e a Lua parecem ter o mesmo tamanho na nossa perspetiva, resultando em eclipses em que a Lua tapa completamente o Sol. Isto deve-se a uma feliz coincidência — apesar de ser 400 vezes maior em diâmetro, o Sol também está cerca de 400 vezes mais longe da Terra do que a Lua.
Há cerca de quatro milhões de anos, antes de a Lua começar a “fugir” de nós, teria um tamanho cerca de três vezes maior do que o que aparenta ter agora no nosso céu. No entanto, a separação prevista da Lua pode ser um ponto discutível, dado que se projeta que o Sol irá engolir a Terra muito antes de a Lua se afastar totalmente.
O nosso planeta será totalmente destruído, mas pelo menos terá a companhia do seu fiel satélite na sua hora mais negra.