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Nenhum modo de imagem pode capturar tudo o que se passa dentro do cérebro, uma vez que se trata de um órgão tão complexo.
Múltiplos “mapas cerebrais” surgiram ao longo dos anos, com cada um deles focado em diferentes processos cerebrais, desde o metabolismo à função cognitiva. Estes mapas são de facto importantes, mas a sua utilização isolada limita as descobertas.
Foram agora recolhidos mais de quarenta mapas cerebrais, para serem armazenados num só local, por uma equipa da The Neuro. Chamada neuromaps, a base de dados vai ajudar os investigadores a encontrar a relação entre padrões de diferentes regiões do cérebro, modalidades, escalas espaciais e funções cerebrais.
Para ajudar os investigadores na diferenciação entre uma associação relevante e um padrão aleatório, oferece um espaço padronizado para comparar os mapas, e avaliar o significado estatístico destas comparações.
Além disso, a base de dados neuromaps ajuda a padronizar o código nos mapas, para melhorar a reprodutibilidade dos resultados. A equipa de investigação publicou os resultados a 6 de outubro, na revista Nature Methods.
“Em última análise, esperamos que os neuromaps acrescentem algo à análise de mapas do cérebro humano e aumentem a acessibilidade aos dados e ferramentas de software a pessoas com diversos interesses de investigação”, sublinha Justine Hansen, co-autora do estudo.
“Como o ritmo a que novos mapas do cérebro são gerados a crescer, esperamos que os neuromaps forneçam aos investigadores um conjunto de fluxos de trabalho padronizados para melhor compreender o que é que estes dados nos podem dizer sobre o cérebro humano”, conclui a investigadora, citada pela Sci Tech Daily.
Neuromaps
