Lista de Baptista Leite a Sintra é aprovada à terceira tentativa (e um dia antes da data limite)

ppdpsd / Flickr

O deputado do PSD Ricardo Baptista Leite

A lista liderada por Ricardo Baptista Leite à Câmara Municipal de Sintra só foi aprovada pelas estruturas à terceira tentativa.

A coligação liderada por Baptista Leite só aprovou lista à terceira tentativa, numa reunião que aconteceu no passado domingo — um dia antes da data limite para a entrega das listas para as eleições autárquicas.

De acordo com o Observador, caso a aprovação da distrital não acontecesse, a concelhia de Sintra, que tinha as listas fechadas, teria de alterá-las.

A coligação — batizada de “Vamos Curar Sintra” — entre PSD, CDS, Aliança, MPT, PDR, PPM e RIR tem Baptista Leite como candidato à presidência de autarquia e António Capucho como cabeça de lista à Assembleia Municipal.

No entanto, a candidatura de Baptista Leite não convenceu uma parte da estrutura do partido e a sua lista acabou por ser aprovada apenas à terceira tentativa e com muita tensão à mistura.

“A transversalidade da candidatura, por si só, pode causar desconforto em alguns elementos das estruturas partidárias dos partidos políticos”, explicou o candidato, em declarações ao Observador.

Apesar de “não tem qualquer impacto no processo da candidatura”, uma vez que as listas acabaram por ser aprovadas, o candidato social-democrata não hesitará em fazer frente aos “interesses” instalados.

“Se o momento chegar, entre escolher os interesses dos partidos políticos, ou os interesses das pessoas de Sintra, optarei sempre por defender os interesses das pessoas de Sintra”, assegurou.

Ana Sofia Bettencourt, presidente da concelhia do PSD em Sintra, considera que a aprovação apenas acontecer à terceira é “ridículo” a atira-se à estrutura da capital, liderada por Ângelo Pereira.

“Isto revela bem o nível político que a distrital de Lisboa tem e a falta de visão do que é a importância para o PSD das candidaturas autárquicas num momento muito importante para a afirmação dos seus territórios”, diz.

Apesar de admitir estar “triste” com o sucedido, Ana Sofia Bettencourt justifica que estavam apenas 15 pessoas na reunião, “não estava a distrital toda” e “nem sequer havia uma representatividade por aí além” para se aprovarem as listas em causa.

ZAP //

 

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