Lisboa e Porto registaram uma grande afluência às urnas este domingo, em dia de voto antecipado. Estavam inscritos mais de 315 mil eleitores em todo o país.
Mais de 315 mil eleitores inscreveram-se para votar antecipadamente para as eleições legislativas. Ainda assim, o número ficou abaixo das expectativas do Governo, que desenhou uma logística para que cerca de um milhão de portugueses pudesse votar antecipadamente.
Os valores da afluências às urnas ainda não foram revelados, mas, de acordo com o jornal Público, em Lisboa e no Porto “a comparência foi expressiva”.
Na cidade universitária, em Lisboa, votaram 32.600 pessoas: 86% dos inscritos. Por sua vez, no Porto compareceram 70% dos 20 mil eleitores que se tinham inscrito
António Costa foi um dos três líderes políticos que votou antecipadamente. O secretário-geral do PS escolheu a cidade do Porto para votar devido às ações de campanha que tinha no Norte.
Costa aproveitou para defender que no futuro deve ser possível votar em mobilidade no próprio dia das eleições e não apenas antecipadamente.
“O voto é o momento mais importante de cada democracia”, disse António Costa, acrescentando que “a participação no ato eleitoral é o mais importante da vitalidade democrático”. Além disso, o líder socialista apelou ao voto, quer seja neste ou no próximo domingo.
O dirigente comunista João Oliveira votou na cidade de Évora e disse que escolheu esta data para demonstrar que é possível votar em segurança e ao mesmo tempo combater a abstenção.
Em declarações aos jornalistas, o líder parlamentar do PCP disse esperar que “este dia de voto antecipado possa correr com tranquilidade e com a participação correspondente” ao número de pessoas que se inscreveram.
“A utilização da possibilidade do voto antecipado é uma das soluções para que as pessoas possam participar no ato eleitoral sentindo-se tranquilas e seguras relativamente ao exercício do direito de voto”, completou.
Também Rui Tavares apelou este domingo ao eleitorado que esteja a pensar votar no Livre para que não sinta “a pressão do voto útil” numa altura em que PS e PSD se aproximam nas sondagens.
“É essencial que todas as pessoas que desejam votar no Livre, que viram que o Livre trouxe conteúdo político aos debates, que entendem a necessidade de o Livre estar no parlamento, representado da forma mais ampla possível, desejavelmente com um grupo parlamentar, que não deixem de o fazer”, apelou Rui Tavares.
ZAP // Lusa