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Lisboa, Cascais e Oeiras têm as casas mais caras do país

O concelho de Lisboa registou o preço mediano mais elevado do país (3.333 euros por metro quadrado), seguido de Cascais (2.681), Oeiras (2.257), Loulé (2.221), Lagos (1.967) e Albufeira no 1º trimestre.

O preço médio da habitação em 46 municípios, localizados sobretudo no Algarve e na Área Metropolitana de Lisboa, foi superior à média nacional no primeiro trimestre de 2020, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira.

No Algarve, as habitações atingiram um custo médio de 1.668 euros por metro quadrado, enquanto na região de Lisboa esse valor foi de 1.515 euros, ambos acima do valor nacional de 1.117 euros por metro quadrado.

O concelho de Lisboa (3.333 euros por metro quadrado) foi aquele que registou o preço mediano mais elevado do país, seguido de Cascais (2.681), Oeiras (2.257), Loulé (2.221), Lagos (1.967) e Albufeira (1.939).

O Porto (1.873 euros por metro quadrado) é o primeiro concelho desta lista situado fora das duas regiões mais caras, seguindo-se ao município da “cidade invicta” Tavira (1.864), Odivelas (1.847), Loures (1.672) e Faro (1.663).

As regiões autónomas estão representadas nesta lista pelo Funchal, na Madeira, que registou um custo mediano de 1.621 euros por metro quadrado, seguindo-se Vila Real de Santo António (1.594), Aljezur (1.592), Lagoa (1.591), Almada (1.576), Amadora (1.563), Silves (1.528) e Matosinhos (1.520).

Em termos de crescimento homólogo, a cidade de Vila Nova de Gaia (20,1%) foi aquela que registou o maior aumento, enquanto o Funchal teve o maior crescimento (5%) face ao período anterior, entre as cidades com mais de 100 mil habitantes.

Apenas duas freguesias lisboetas registaram preços inferiores a 2.500 euros por metro quadrado: Olivais (2.463) e Santa Clara (2.393). No Porto, a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde foi aquela que registou o maior preço mediano de alojamentos vendidos, atingindo os 2.593 euros por metro quadrado.

Na nota divulgada, o INE lembra que, dada a sua referência temporal, esta informação “não traduz ainda o impacto da pandemia de covid-19 no mercado habitacional” e, como tal, “pode distanciar-se das condições e tendências mais atuais do mercado”.

Os valores publicados referem-se à mediana dos preços de venda de alojamentos familiares em euros por metro quadrado, valor que separa em duas partes iguais o conjunto ordenado de preços por metro quadrado e são determinados no período anual terminado no trimestre de referência da publicação, eliminado possíveis efeitos sazonais no comportamento dos preços.

ZAP // Lusa

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