Fica caro: portugueses só limpam terrenos quando recebem intimação

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National Park Service

A procura por profissionais aumenta…depois do final do prazo. Muitos só avançam quando recebem aviso das autoridades.

O prazo para limpeza de matas e terrenos terminou no dia 31 de Maio. Aliás, até iria terminar no dia 30 de Abril, mas o Ministério da Agricultura e Pescas decidiu prolongar um mês.

O prazo acabou há mais de um mês e meio mas ainda estão a chegar muitas solicitações aos profissionais desse ramo.

A plataforma Fixando está a registar nesta altura uma procura muito maior de profissionais deste tipo de limpeza.

O pico era entre Abril e Maio, mas desta vez prolongou-se (aumento de procura de 6% em Junho e de 2% na primeira quinzena de Julho) – o que significa que ainda há muitos terrenos por limpar.

A origem é óbvia: maior fiscalização. Os proprietários em incumprimento recebem notificações.

“Segundo um profissional, foi mesmo referido que grande parte dos proprietários de terrenos em áreas mais urbanas só limpa os seus terrenos quando recebe uma intimação das autoridades”, conta a directora da Fixando, Alice Nunes, em comunicado enviado ao ZAP.

A plataforma tem outro motivo para este adiamento (que antes era mesmo “esquecimento”): o preço. As limpezas de terrenos não são baratas e os clientes tendem a adiar o serviço o máximo possível, apesar do risco de multa.

Lisboa (30% de todos os pedidos recebidos), Porto (14%), Coimbra (10%) e Santarém (8%) são os distritos com maior procura por profissionais.

ZAP //

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