O líder do partido conservador da Dinamarca, Soren Pape Poulsen, morreu no sábado, aos 52 anos, após sofrer um enfarte durante um congresso do seu partido no município de Vejen, informou o De Konservative.
Soren Pape Poulsen, que liderava o De Konservative desde 2014, desmaiou na sexta-feira, enquanto participava no congresso, e foi internado no Hospital Universitário de Odense, onde, apesar das tentativas para o salvar, acabou por morrer no sábado.
“Desmaiou a meio daquilo a que tinha dedicado a sua vida”, lê-se numa mensagem publicada no ‘site’ do seu partido, que integra o Partido Popular Europeu (PPE).
“Estava a falar connosco sobre políticas para a terceira idade e abordagens de política externa e a última coisa que sentiu foi uma grande salva de palmas dos seus colegas de partido”, acrescentou o De Konservative.
Segundo o jornal dinamarquês The Local, Soren Pape Poulsen terá sofrido uma hemorragia cerebral. A sua morte foi confirmada pelo partido Conservador à agência de notícias Ritzau na noite deste sábado.
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, reagiu à morte de Pape recordando-o, numa mensagem nas suas redes sociais, como alguém cheio de humor e com consciência, empenhado e “conservador de corpo e alma”.
Nascido em 1971, em Bjerringbro, Poulsen tornou-se líder dos Conservadores em 2014. Foi presidente da câmara da cidade de Viborg, no centro da península de Jutland, e serviu entre 2016 e 2019 como Ministro da Justiça no governo do antigo Primeiro-Ministro Lars Løkke Rasmussen.
Foi candidato a primeiro-ministro nas eleições de 2022, mas o seu partido sofreu um resultado eleitoral dececionante, com uma percentagem de votos de 5,5% e apenas 10 lugares no parlamento dinamarquês, em parte devido a notícias sobre a sua vida privada divulgadas antes das eleições.
ZAP // Lusa
Bolas que isto doi!
É muito cedo para morrer, com tanto por fazer…
Bom, já que assim é, que esteja lá muito tempo sem nós.