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Administrador alemão chegou a Braga sem avisar e suspendeu cinco gestores de topo. Carlos Ribas foi um deles.
Cinco gestores de topo da Bosch em Portugal foram suspensos na quarta-feira passada, 31 de Julho. Foi uma surpresa.
O administrador alemão Sven Ost chegou à fábrica e suspendeu os gestores, colocou-os fora das instalações e tirou-lhes o carro e o telemóvel da empresa.
Um deles era Carlos Ribas, gestor técnico da Bosch em Braga e líder da Bosch em Portugal, o responsável pela empresa no país.
Ribas estava na Bosch há 21 anos e estava, desde 2015, a liderar as operações da empresa em Portugal.
Ao Jornal de Negócios, Carlos Ribas contou que recebeu a notícia da suspensão “com total surpresa”.
Além disso, não sabe porquê: “Recebi uma notificação de suspensão de funções da qual não consta qualquer situação específica identificada”.
“Sempre pautei a minha carreira pelos mais elevados padrões éticos e morais, em respeito pela lei e pelas pessoas e instituições onde tenho desenvolvido a minha carreira profissional de mais de duas décadas”, continua.
Por isso, e assegurando que sempre defendeu a empresa e os colaboradores, fica o aviso: “Lutarei até às últimas instâncias pela defesa do meu bom nome”.
O substituto de Carlos Ribas na gestão da fábrica de Braga será Carlos Jardim, que era responsável pelas operações de produção e engenharia na fábrica de Cluj, na Roménia.
Já o representante da Bosch em Portugal é Javier González Pareja, presidente da Bosch Ibéria.
Três dos outros quatro gestores suspensos foram: André Reis, José Oliveira e António Oliveira. Não se sabe ainda quem foi o outro.
