Depende do contexto: a nível empresarial a aposta foi reforçada, a nível pessoal a resposta será outra. Mas há números que podem surpreender.
– Leste a mensagem que te enviei?
– Não, não recebi nada.
– Não? Enviei-te ontem.
– Mas quê, pelo WhatsApp?
– Não. Foi SMS mesmo.
– Ah, não leio isso. Nem tenho notificações, acho.
Certamente muitos leitores do ZAP já se terão identificado, ou no mínimo recordado, uma conversa semelhante.
Não temos dados mas fica a sensação generalizada de que muitas pessoas nunca lêem as mensagens enviadas de telemóvel para telemóvel. Sem necessidade de internet. As SMS, portanto.
Depois do entretanto “falecido” MSN Messenger, nos últimos anos o Facebook, o Skype, ou sobretudo o WhatsApp, passaram a ser as plataformas de conversas preferidas de muitas pessoas.
Alguns até dizem: “Só leio o que me enviam no WhatsApp. O resto não vejo”.
Por isso, se continua a enviar SMS, à espera que a outra pessoa leia o “recado” ou a pergunta, boa sorte.
Mas nas empresas…
…o cenário é outro. As empresas têm apostado mais no denominado SMS marketing – envio de ofertas, de propostas, através de SMS.
O estudo da Simple Texting, ainda relativo a 2022, mostra que o número de empresas a enviar SMS subiu 27% ao longo desse ano.
E resulta: um terço dos clientes vê a SMS menos de um minuto depois de a receber; mais de metade (51%) responde à mensagem um ou dois minutos depois de receber; e mais de metade consulta as SMS 11 vezes por dia, ou mais.
Neste contexto, os clientes parecem preferir este método: 70% escolheu receber as ofertas das empresas através de SMS.
A taxa de abertura chega aos 98%, segundo a Mobile Monkey (cita a Closum), e a taxa de clique ronda entre os 20% e 35%.
Também no final de 2022, dados da Infobip mostravam que praticamente uma em cada três pessoas ainda envia SMS todos os dias, defendendo que este serviço ainda é popular a nível global.
O serviço de mensagens curtas começou em Dezembro de 1992 – sim, há mais de 30 anos.
