Leão congela perante “gunners” implacáveis

Pesadelo inglês. Desta feita o Sporting não levou a melhor sobre um “tubarão” da Premier League, após a goleada ao Manchester City. Os “leões” receberam um Arsenal veloz, dinâmico e confiante e perdeu por categóricos 5-1.

A primeira parte foi má para os de Alvalade, sem chama e algo perdidos, com o resultado a chegar aos 3-0.

A equipa de João Pereira reagiu bem após o intervalo, reduziu, mas os “gunners” não se deixaram afectar e chegaram à mão cheia.

Primeira derrota leonina esta temporada em todas as competições.

O Sporting viveu um autêntico pesadelo na primeira parte. Os jogadores leoninos pareciam “pensar em demasia”, um pouco como Rúben Amorim o disse sobre os seus comandados do United na estreia, sem a habitual mobilidade e ocupação competente dos espaços.

O Arsenal ia construindo e surgindo em desmarcações rápidas, marcando três golos nesta fase, por Martinelli, Havertz e Gabriel Magalhães.

Tudo fácil a atacar e a defender, com os “leões” a não passarem de dois remates, somente um enquadrado e apenas cinco acções com bola na área londrina, contra 21.

A formação de Alvalade surgiu transfigurada para a segunda parte, bem mais intensa e confiante, e reduziu bem cedo por Gonçalo Inácio, na sequência de um canto da direita.

Contudo, Diomande fez penálti sobre Martin Ødegaard e Saka esfriou a reacção leonina da marca dos 11 metros. Um golo que destroçou a equipa lusa animicamente.

O Arsenal passou a controlar perfeitamente o jogo e Leandro Trossard confirmou a mão cheia numa recarga de cabeça.

O Sporting rematou, tentou sair com outros números, mas aos muitos remates dos “verdes-e-brancos” foi respondendo David Raya na baliza londrina.

O Jogo em 5 Factos

1. Primeira parte para esquecer

Vários indicadores mostram que o Sporting não entrou nada bem na primeira metade. Além da diferença de golos (2-9, 1-5 em enquadrados), a turma da casa não foi além de cinco acções com bola na área do Arsenal, enquanto os ingleses contabilizaram 21 na do “leão”. O final mostrava 18-35.

2. Recurso ao remate de longe

A dificuldade leonina em entrar na área londrina acabou por levar os da casa a recorrer ao remate de longa distância para tentar surpreender Raya. Dos 18 disparos lusos, dez foram de fora da área, máximo leonino na prova (a média era de três por jogo até ao momento) e a dois do máximo desta Champions, que pertence ao Young Boys frente ao Inter.

3. Ainda assim, “leão” afinou a mira

Apesar do resultado e dos tais remates de fora da área, a verdade é que o Sporting enquadrou oito remates, o máximo que a equipa conseguiu esta temporada na prova – a média era de cerca de cinco até esta partida.

4. Arsenal muito perigoso

Os ingleses conseguiram neste jogo criar mais perigo do que em qualquer outra partida nas anteriores quatro jornadas. Ao todo os ingleses acumularam 3,9 Golos Esperados (xG), quarto valor mais elevado desta Champions.

5. O pecado das perdas de posse

Um dos problemas do Sporting foi o grande número de ~perdas de posse no terço defensivo. Ao todo foram 20, contra somente 12 do Arsenal.

Melhor em Campo

Ao longo do jogo foram outros os líderes dos GoalPoint Ratings, mas no final, perante a tentativa do Sporting em deixar outra imagem, acabou por ser o guarda-redes do Arsenal, David Raya, a terminar com a melhor nota – o “leão” rematou seis vezes desde o minuto 85 até final. O espanhol realizou oito defesas, cinco a remates na sua grande área e evitou 1,4 golos (defesas – xSaves).

Resumo

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