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Le Violon d’Ingres, “uma das obras mais icónicas do século XX”, está prestes a fazer história

fabioomero / Flickr

Le Violon d’Ingres, de Man Ray

Le Violon d’Ingres, de Man Ray, pode estar prestes a fazer história como a fotografia mais cara alguma vez vendida em leilão.

A imagem a preto e branco, tirada em 1924 pelo artista surrealista norte-americano Man Ray, transforma o corpo nu de uma mulher num violino, sobrepondo a imagem das suas costas com orifícios.

De acordo com a CNN, a obra deverá arrecadar entre 5 e 7 milhões de dólares no leilão da Christie’s, marcado para o próximo mês de maio.  O valor corresponde à estimativa mais alta para uma única fotografia na história dos leilões.

Darius Himes, chefe internacional de fotografia da Christie’s, considera a fotografia “uma das obras mais icónicas do século XX“. “Esta imagem surrealista sedutora é o resultado de um processo de câmara escura único e manipulado à mão.”

“O alcance e a influência da imagem, ao mesmo tempo romântica, misteriosa, maliciosa e divertida, capturou as mentes de todos por quase 100 anos. Como um trabalho fotográfico, é sem precedentes no mercado”, acrescentou.

Man Ray, ou Emmanuel Radnitzky, viveu entre 1890 e 1976 e foi um membro chave do Dadaísmo e do Surrealismo. A cadeira norte-americana escreve que “Le Violon d’Ingres” é o melhor lote da coleção de Rosalind Gersten Jacobs e Melvin Jacobs, dois colecionadores de arte que tinham laços com círculos surrealistas.

O casal de Nova Iorque adquiriu a peça em 1962. Agora, será vendida ao lado de outras obras de arte – entre fotografias, joias e pósteres – da sua coleção de arte acumulada ao longo de décadas.

Em comunicado, a filha do casal, Peggy Jacobs Bader, disse que cada peça da coleção “tem uma história única e íntima por trás” e reflete o “espírito alegre do relacionamento” dos seus pais.

ZAP //

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