Kremlin nega rumores sobre a saúde do ministro da Defesa russo

(dr) kremlin.ru

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em reunião com o Ministro da Defesa, Sergei Shoigu.

O Kremlin repudiou a especulação sobre o paradeiro do Ministro da Defesa russo Sergei Shoigu, que não dá a cara em público há semanas.

O Ministro da Defesa está muito ocupado“, disse o secretário de imprensa do Kremlin, Dmitri Peskov, acrescentando que era “inteiramente compreensível” que este não era o momento para aparecer nos meios de comunicação social.

Os meios de comunicação russos manifestam surpresa por Shoigu não ter aparecido publicamente desde 11 de Março, especulando sobre possíveis problemas de saúde relacionados com o coração, segundo a Raw Story.

Dmitri Peskov rejeitou estas rumores e informou aos jornalistas que podiam falar com o Ministério da Defesa, para quaisquer questões.

A guerra da Rússia contra a Ucrânia fez agora um mês. O porta-voz do Ministério da Defesa tem feito relatórios diários sobre as operações das tropas russas e o Presidente russo Vladimir Putin também já fez várias declarações públicas.

Putin esteve presente numa reunião do Conselho de Segurança Nacional na quinta-feira, onde, segundo Peskov, Shoigu informou o conselho sobre o “progresso das operações especiais” — o termo utilizado na Rússia para descrever a guerra.

Segundo o ponto de situação atualizado a 24 de março, já 263.959 ucranianos conseguiram chegar à Eslováquia, para fugir da guerra.

O número de pessoas que encontrou refúgio na Rússia elevava-se a cerca de 271.254 à data de 22 de março, o número mais recente disponível.

O ACNUR indicou também que, entre 21 e 23 de fevereiro, 113.000 pessoas cruzaram os territórios separatistas pró-russos de Donetsk e Lugansk, para a Rússia.

Até 24 de março, a Bielorrússia tinha acolhido 6.341 pessoas.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.081 mortos, incluindo 93 crianças, e 1.707 feridos, incluindo 120 menores, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Alice Carqueja, ZAP //

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