/

Foi “justificado”. Juiz absolve mãe processada pelo filho por lhe ter dado um estalo

19

Um rapaz de 11 anos levou a mãe a tribunal por esta lhe ter dado um estalo. O juiz responsável pelo caso decidiu absolver a mulher, pelo que considerou tratar-se de um ato “justificado” para uma clara exibição de “síndrome de imperador”.

O caso aconteceu em Espanha e, segundo o El Mundo, a progenitora partiu para a violência depois do jovem se ter recusado a ajudar com o pequeno-almoço e de lhe ter atirado com o telemóvel.

De acordo com o jornal espanhol, o juiz José Antonio Vázquez Taín considerou tratar-se de um ato “justificado” perante a “síndrome de imperador” do menor e, por isso, decidiu absolver a mãe.

A criança terá dito ao juiz espanhol que se negou a cumprir as ordens da mãe porque “estava a ouvir música no seu novo telemóvel topo de gama”. Posteriormente, a criança tentou sair de casa e a mulher “tentou evitar que saísse, agarrando-o pela parte posterior do pescoço, causando-lhe arranhões”.

O jornal escreve que, em ambos os casos, o jovem precisou de assistência médica.

O Ministério Público espanhol pedia uma pena de 35 dias de trabalho comunitário, um ano e seis meses privada do direito de porte de armas e proibição de comunicar ou aproximar-se do filho, a uma distância mínima de 50 metros, durante seis meses.

O juiz destacou que ficou surpreendido com “a frieza calculada do menor” e que “dá pena comprovar a sua total falta de empatia” pela mãe.

“O seu comportamento não só mostra desprezo pela autoridade materna, mas também pelo esforço e trabalho precisos para ganhar o salário com o qual se adquire bens”.

Além disso, o juiz defende que se trata de uma “clara exibição de uma atitude de síndrome de imperador, que procura unicamente humilhar e desprezar a mãe”.

ZAP //

19 Comments

    • Tem razão!…
      .
      Veja lá que até prenderam o cunhado do rei, um tal de Iñaki. E há até quem diga que a irmão do rei se calhar ainda não está livre de ir fazer companhia ao marido.
      .
      E no futebol, no futebol é outra pouca vergonha! Há dias prenderam o Angel Maria Villar e o filhinho e há alguns anos o Jesus Gil Y Gil, do At.Madrid.
      .
      Essa justiça de Espanha devia pôr os olhinhos na nossa sociedade e na ética cá da terra!

  1. Louvado seja o juiz! seja internado o Sr procurador do Ministério publico para uma limpeza profunda à cabecinha cheia de imundice.

  2. Onde se chegou….. Tenho dois que levaram um calduço no dia e hora certa. Passados tantos anos nunca mais precisei de repetir. São dois jovens que respeitam os pais a sociedade e exigem respeito também. E são felizes. Aqui fica um testemunho que deita por terra está filosofia de que os filhos podem fazer tudo aos Pais…

  3. De facto, como é possível que procuradores do Ministério Público peguem neste tipos de coisas! Em Portugal também dá ideia que acontece algo similar! Acho que, por vezes exageram demasiado nas acusações! Moral da história: certos humanos parecem piores que animais na medida em que certas atitudes e pensamentos são bem piores que certas atitudes dos animais sem raciocínio…

  4. Realmente, tanto favoritismo, tanta protecção exagerada. Depois queixem se que os miúdos são mal educados. A maioria levou quando era preciso em pequeno. Não é por isso que deixamos de ser pessoas equilibradas e felizes. Com certeza muito mais educados que os jovens de hoje em dia.

  5. Hoje os miúdos são hiperativos.
    Antigamente chamavam “mal educados”.
    Hoje os miúdos têm várias consultas com o psicólogo para resolver a “hiperatividade”.
    Antigamente resolvia-se o problema com uma chapada na hora.
    Hoje os miúdos têm tudo, nada aceitam e ficam traumatizados por tudo e por nada.
    Antigamente os miúdos pouco ou nada tinham mas aceitavam tudo, e sem traumas.
    Hoje impera a falta de respeito onde, em nome do modernismo, se perdem os valores.
    Antigamente com base no respeito, ganhavam-se e valorizavam-se os valores.

  6. Ainda bem que o juiz ao contrário do Ministério Público tomou a decisão certa porque isto anda tudo ao contrário e desta forma não vamos chegar a bom porto!

  7. Concordo a 100% com o juiz.
    Aconselho a toda a gente ler o livro “A Tentação da Inocência, de Pascal Bruckner”, onde refere que algumas pessoas mal formadas (essencialmente jovens e alguns adultos) só querem ter direitos e nenhumas responsabilidades.
    Sou de opinião que a educação de crianças não é uma democracia, mas uma espécie de reino com alguma abertura democrática, dado que os pais têm a responsabilidade de providenciar todo o tipo de coisas (alimentos, abrigo, educação, etc,) … e os filhos têm que cooperar no processo. É claro que tem de existir muito amor nas relações (de todas as pessoas envolvidas).
    Por isso acho uma aberração um filho processar a mãe.
    Termino com a afirmação: “Nós vamos buscar às relações aquilo que lá colocamos.”

  8. A todos os comentários um bem haja. Estamos todos de acordo. Não entendo uma coisa. A mais importante. Se todos ou uma larga maioria assim acham como podem-nos fazer crer que estamos errados? Quem são estes bandalhos que querem estragar a nossa sociedade? Que impõem leis que não lembram a ninguém? Estás diretrizes tem de vir de alguém? Quem é? Acho que está na altura de acabar com esta farça….se alguém tiver ideias, ponha em cima da mesa e conte comigo!!!

  9. Politicas de educação à “moderna”, baseadas em livrinhos e revistinhas. Uma bofetada, uma palmada ou um calduço nunca me fizeram mal, cresci a saber respeitar os mais velhos e a autoridade. Não pode é ser dado a qualquer hora, sem motivo nenhum, sem se explicar o motivo tão pouco. Aí a criança não sabe distinguir o certo do errado. Se leva por fazer ou por não fazer, então faz o que lhe dá na telha. E é isso que se vê. São extremos. Entrou-se nesta onda exagerada de proteção sem se distinguir caso a caso. Se o encarregado de educação dá um estalo, então é o mau. Que estupidez. Mas esta geração sem valores e sem respeito um dia também eles vão estar no lugar dos mais velhos de hoje e vão sofrer na pele toda essa falta de respeito.

  10. É a mesma mão que dá uma palmada, que também dá uma festa.
    E é no equilíbrio e bom senso da utilização de ambos que a educação floresce. A palmada no momento certo vale ouro. Apenas uma vez dei uma palmada ao meu filho. Hoje o meu filho tem 27 anos e ainda nos rimos desse episódio. Mas ele compreendeu e penso que essa atitude evitou que outras bem mais graves pudessem acontecer. Viva a palmada, esse instituto da cultura popular!

  11. Isto é um bom exemplo numa sociedade que por estar cheia de hipocrisia de esquerda neoliberal estar a ficar podre e cheia de injustiça devido à justiça cheia de folclore neoliberal.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.