O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, afirmou hoje, numa conferência no festival South By Southwest (SXSW), no Texas, que existe uma “ocupação militar na Internet”, que revela o poder das agências militares e de espionagem norte-americanas.
Julian Assange, que permanece refugiado na embaixadada do Equador, em Londres, foi um dos convidados do festival norte-americano SXSW, sobre música, cinema e tecnologia, que decorre em Austin, no Texas, tendo a conferência, sido efectuada por vídeo.
No encontro, Assange denunciou o que considera ser uma “ocupação militar” na Internet, por conta de agências de espionagem e de informação, citando a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos.
Para Julian Assange, atualmente vive-se “uma forma de vigilância mais agressiva, nunca antes vista no mundo” e que os jornalistas que escrevem sobre segurança nacional são hoje “um novo tipo de refugiado“, obrigados a mudar de país para garantir segurança e alguma liberdade de expressão.
Assange deu como exemplo os jornalistas que publicaram notícias com documentos de espionagem revelados pelo ex-analista norte-americano da NSA, Edward Snowden.
O festival South by Southwest, fundado em Austin em 1987, é hoje um evento internacional dedicado à música independente mais recente, ao cinema e às novas tecnologias, organizando centenas de concertos em simultâneo na cidade, exibições e conferências, contando este ano com presenças portuguesas no cartaz.
Este ano, no programa debate, além de Julian Assange, são esperadas teleconferências de Edward Snowden – exilado em Moscovo – e do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, atualmente a viver no Brasil, e que publicou as reportagens com informações reveladas por Edward Snownden, sobre a vigilância norte-americana de comunicações de telefone e Internet.
/Lusa
depois não querem que os hackers não ultrapassem as leis dos navegadores da internet,
eles próprios fazem o que querem das regras, alteram-nas a favor deles e da maneira que querem, supostamente a internet deveria ser um conceito de partilha mundial mas como podemos ver por exemplo no youtube, até alguns dos vídeos são barrados à visualização do user por “não estar disponível para o nosso país”. Por isso me alegra mais o conceito novo de “darkweb” para acabar com as barreiras que eles nos impuseram…