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Surpresa: a Geração Z evita e-books. Quer livros em papel (e lê muito)

A geração viciada em livros (ao contrário do que muitos pensam) preferem folhear do que deslizar (ao contrário do que muitos pensam).

Primeiro, situar: a denominada Geração Z engloba as pessoas que nasceram entre 1997 e 2012. Traduzindo, hoje têm entre 10 e 26 anos.

Os Gen Zers são viciados em livros.

A ideia reforçada logo no início do artigo do Business Insider poderá surpreender muitos leitores, que só olham para estes adolescentes e jovens como “colados” no telemóvel.

Sim, essa parte é verdade. Há uma obsessão generalizada pelos smartphones – mas isso não impede de os mesmos jovens e adolescentes serem consumidores ávidos de livros.

E, nova surpresa para muitos, preferem livros “mesmo”. Em papel. Evitam os e-books, os livros electrónicos.

E há motivos para isso: fadiga ocular, querem uma desintoxicação digital e… adoram bibliotecas.

Por isso, afastam-se do telemóvel (ou do tablet, ou do computador) no momento de ler um livro.

Em dois dois maiores mercados, Estados Unidos da América e Reino Unido, desde 2021 a venda física de livros atingiu recordes. Só nos EUA, foram vendidos mais de 1.6 mil milhões de livros nestes dois anos.

Ainda nos EUA, 70% dos jovens entre 18 e 29 anos preferem livros impressos. Já no Reino Unido, no ano passado, o formato mais popular de leitura nos jovens entre 13 e 24 anos foi o livro impresso: 80% das compras de livros, enquanto os e-books se ficaram pelos 14%.

E grande parte da responsabilidade por estes números é mesmo dos jovens da Geração Z – com ajuda importante do TikTok, diga-se.

Uma jovem norte-americana, de 23 anos, explicou porque prefere livros em papel: “Não há nada como abrir um livro de verdade num sofá ou numa praia. O cheiro de livros reais é tão pessoal”.

Um jovem de 21 anos que mora no Reino Unido centrou-se na fuga aos ecrãs: “Não sinto tanto cansaço visual ao lê-los e concentro-me mais quando leio um livro impresso – o computador está desligado”.

Outra jovem, também do Reino Unido, concordou: “Ler um livro impresso permite desintoxicar digitalmente. É um prazer e não consegues replicar essa experiência simplesmente guardando um livro num dispositivo digital. E é um prazer presentear-me com um novo romance; e gosto de apoiar a minha livraria local”.

ZAP //

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