Um grupo de jovens cientistas da MISiS, Universidade Nacional russa de Ciência e Tecnologia, desenvolveu um material de nova geração, a ser utilizado nos equipamentos de protecção dos serviços de emergência.
O revolucionário tecido inventado pelas cientistas russas não se incendeia, não congela a temperaturas baixas e protege da radiação eletromagnética nociva.
O tecido é feito de kevlar, o material normalmente usado nos coletes à prova de bala usados pelas formas policiais, e posteriormente coberto por uma liga magnética especial.
O novo material combina duas características à primeira vista incompatíveis: e refractário (resistente a altas temperaturas) e resistente ao frio.
O uso deste material em equipamento de combate ao fogo pode salvar a vida a um bombeiro: mesmo que sujeito a temperaturas até 1200°C, o tecido enruga-se, mas não pega fogo.
Quanto ao frio extremo, o material resiste a temperaturas de até 120°C negativos.
A cor natural do tecido é laranja, o que é o ideal para trabalhar em condições árcticas – pode ver-se ao longe.
Além disso, o material é muito resistente e cria um campo magnético que estimula a actividade física do seu portador. Assim, quem vestir o fato não só ficará protegido, como estará de bom humor.
“Estamos a finalizar o processo de patentear o tecido, e esperamos que no final deste ano, depois dos testes, o material esteja já a ser usado no equipamento dos guardas no Ártico”, diz Vadim Tarasov, professor da MISiS, à Sputnik News.
O tecido foi desenvolvido durante 5 anos por Alexey Afanasiev, Olga Krivolapova, Elena Tarasova, Svetlana Schurenkova e Andrey Ignatov, jovens cientistas da MISiS.
Em 2015, a equipa recebeu um prémio do governo russo na área da ciência e tecnologia para jovens cientistas.
ZAP / SN
